sábado, 5 de dezembro de 2009

Continuidade e projeto a médio prazo no Atlético: a última vez foi há 18 anos.

Já foi discutido aqui a falta de continuísmo do Atlético. O post é apenas para evidenciar tal postura. São 18 anos sem que um técnico trabalhe durante todo o campeonato brasileiro a frente do clube e seja mantido pelo menos até o início da competição na temporada seguinte, o mínimo de “projeto a médio prazo” que se fala.

Há 18 anos, Jair Pereira conseguiu a proeza e depois ninguém mais. Não será Celso Roth, demitido na noite de sábado. Celso foi, pelo menos, o único, em sete anos de pontos corridos a começar e terminar um brasileiro a frente da equipe mineira.

Confira os técnicos do Atlético que começaram / terminaram os últimos 18 campeonatos brasileiros.

2009: Celso Roth
2008: Geninho / Marcelo Oliveira
2007: Tico Santos (interino) – Zetti / Emerson Leão
2006: Lori Sandri / Levir Culpi
2005: Tite / Lori Sandri
2004: Paulo Bonamigo / Procópio
2003: Celso Roth / Procópio
2002: Geninho
2001: Levir Culpi
2000: Parreira / Nedo Xavier
1999: Daryo Pereira / Humberto Ramos
1998: Vantuir Galdino / Carlos Alberto Torres
1997: Leão
1996: Eduardo Amorim
1995: Gaúcho / Procópio
1994: Levir Culpi
1993: Otacílio Gonçalves / Vantuir Galdino
1992: Jair Pereira / Vantuir Galdino
1991: Jair Pereira

Você atleticano, que está feliz com a saída de Celso Roth, acha que é possível formar um time campeão em um ano?

4 comentários:

Murta disse...

Fala, Marcelo,
Estava evidente que o Roth já não tinha mais como dar "soluções" ao time. Veja que em praticamente todas as ocasiões em que algum adversário apresentou algum tipo de resistência (e não estou falando só da reta final), o Atlético teve dificuldades enormes, mesmo no Mineirão. Claro, vale lembrar a limitação do elenco, mas convém ressaltar também as escolhas equivocadas feitas pelo técnico - tanto no caso de jogadores quanto no de esquemas eficientes. Essa de ficar atrás e sair no contra-ataque é primária. Isso fazemos na pelada!!! O que mais havia? Nada. Em resumo, uma equipe facílima de ser marcada. E, aqui entre nós, um técnico que no meio do primeiro turno (no empate com o Botafogo, em casa), já dizia que os adversários haviam descoberto como o Atlético joga e já sabiam como marcá-lo dava ali os primeiros sinais de incompetência. Claro, porque, como comentamos outras vezes, um treinador tem que fazer além de dignosticar problemas depois de um empate ou uma derrota. Ele precisa agir é no nomento do jogo, seja numa alteração tática ou numa substituição que vá além do previsível. Esse fracasso na reta final, penso, é a síntese disso tudo. Dessa incapacidade de mudar o panorama de uma partida a seu favor. A falta de continuidade é ruim. Mas talvez seja pior manter à frente do comando alguém tão pobre em soluções, sobretudo para um time limitado como o Atlético. O fato é que quem vier terá que ter muito mais inteligência e o mínimo de ousadia para armar a equipe de 2010.
Abraços
PS: Faltou o Gallo em sua lista de técnicos.

Anônimo disse...

Clube Patético Mineiro ... 102 ANOS de Projetos. Agora com o projetista V(W)anderlei(y) Luxemburgo ... e depois ...
mandar embora o 3 melhor técnico do campeonato só porque perdeu 5 seguidas? ... milagre foi colocar essa m... no topo da tabela

Anônimo disse...

continuísmo não... continuidade...

António Pista disse...

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