O Fluminense ainda não entrou para o grupo de brasileiros campeões da Libertadores, mas já fez história mesmo assim. A vitória de ontem a noite sobre o Boca Juniors por 3 a 1 fez o Tricolor ser o segundo brasileiro a passar pelo time xeneize na competição mais importante do continente. Antes, só o Santos de Pelé há 45 anos atrás. Renato Gaúcho colocou seu time para jogar ontem como manda o figurino: Ygor colava em Riquelme quando o camisa 10 se aproximava da área, mas quando estava no meio-campo Thiago Neves ou quem estivesse por ali não deixava Roman dar velocidade ao ataque. Como os argentinos é quem tinham que atacar, o Flu esperou e armou o bote com Conca, Thiago Neves, Cícero, Arouca , Gabriel e Júnior César. Um verdadeiro arsenal para contra-atacar, mas por nervosismo e preciosismo o gol não saiu no primeiro tempo. Me parecia um jogo lógico de que ou o Fluminense mataria o jogo fazendo gols no contra-ataque ou o Boca furaria o bloqueio dos cariocas e com a vantagem de um gol passaria a se aproveitar do nervosismo dos brasileiros.
Renato mudou certo ao colocar Dodô em campo com o time perdendo. O 'atacante dos gols bonitos' perdeu dois gols fáceis, mas sofreu a falta no lance do empate. Deu o passe para Conca fazer o segundo e ainda marcou o terceiro.
O jogo de ontem provou que o imponderável decide jogos e quem sabe, campeonatos. Quem imaginaria que Washington faria um gol de falta quando todos esperavam que Thiago Neves cobrasse? Ou ainda o gol que Thiago Silva evitou em cima da linha e o jogo ficaria empatado em 2 a 2. Por mais que os técnicos se armem, preparem suas equipes e se previnam contra as armas do rival, lances furtuitos podem sempre decidir para qualquer dos lados.
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário