Três rodadas do Brasileirão e seis times da série A já mudam de treinadores. Atlético-MG e Botafogo aceitaram a demissão de seus comandantes por fracassos na Copa do Brasil. O Náutico trocou porque Roberto Fernandes preferiu ir para o Atlético-PR que mandou Ney Franco embora depois de duas rodadas. O Figueirense também precisou mudar, já que Gallo fez o mesmo que Fernandes, mas no outro Atlético. O Santos admitiu o pedido de saída de Leão: caiu na Libertadores e três dias depois foi goleado pelo Cruzeiro.
Demitido mesmo, só Ney Franco que já acertou com o Botafogo. Aliás, o Botafogo acertou também com Ney. Técnico com filosofia parecida com a de Cuca que tem habilidade de montar equipes competitivas com jogadores medianos. Até o ritmo de fala dos dois é parecido.
O Santos ainda procura alguém. A lista inicial com três nomes, agora só tem um: Cuca. O problema dos dois, tanto do Santos quanto do treinador, é a auto-estima. Cuca saiu do Botafogo "querendo sumir" como ele mesmo disse. E o time do Peixe que é limitado, mas tem boas peças pareceu bem abatido no Mineirão, após eliminação injusta na Libertadores. Ambos podem se ajudar, ou então afundar juntos no Brasileirão.
Quanto aos Atléticos, o Náutico (de Leandro Machado, ex-América-RN) e o Figueirense de Guilherme Macuglia, ex-Guaratinguetá, só o tempo, o trabalho e a paciência das torcidas vão poder dizer se valeu a pena mudar.
O certo é que o Galo vacilou: duas rodadas depois da saída de Geninho, Leão, Nei Franco e Cuca apareceram à disposição. Acredito que todos eles estejam, nesse momento, a frente de Gallo na prateleira dos melhores treinadores.
Há 2 semanas
Um comentário:
Ah não! A primeira coisa que pensei quando li notícias da saída do Leão era que queria ele no Galo! No momento, estou confundindo minha desilusão com os últimos resultados do time - que vêm se repetindo, com a minha expectativa quanto ao Gallo. Trocando em miúdos, assim como não ponho a mão no fogo pelo Atlético, não aposto minhas fichas no nosso novo técnico.
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