Depois que Roger e Eduardo Costa saíram e Tcheco chegou, o técnico Celso Roth definiu a forma do Grêmio jogar. 3 zagueiros: Léo, Pereira e Réver, Rafael Carioca e frente deles e depois uma linha de quatro com Anderson Pico pela esquerda, Paulo Sérgio pela direita, Tcheco e Willian Magrão no meio. Na frente, Marcel centralizado e Perea se movimentando pelos lados e entrando em diagonal. Antes, os três zagueiros tinham uma linha de quatro a frente deles com Paulo Sérgio, Willian Magrão, Eduardo Costa e Hélder. Roger a frente e no ataque Perea com Rodrigo Mendes, Soares, Reinaldo ou Marcel.
Individualmente o time não tem grandes nomes, embora Rafael Carioca e Willian Magrão sejam jovens (19 e 21 anos) e podem ser considerados revelações desse campeonato. O que faz a força do grupo é a consistência e a manutenção da escalação que é quase sempre a mesma. Na seqüência de 11 rodadas invicto, pelo menos nove jogadores em cada partida foram mantidos.
Durante o campeonato, o Grêmio só negociou Roger e duas rodadas depois já havia reposto a perda com a entrada de Tcheco. O Cruzeiro perdeu para o exterior Marcelo Moreno, o Palmeiras Valdivia, o Flamengo Marcinho, Souza e Renato Augusto. No time gaúcho ninguém se machucou seriamente ou foi para a seleção como Ramires, Alex Silva e Hernanes. Os são-paulinos estiveram ainda a serviço do time principal do Brasil durante três semanas em junho.
Apesar de ser o time mais faltoso do campeonato, os atletas gremistas receberam 50 cartões amarelos. Dos times que brigam pelo título, só o Cruzeiro foi mais disciplinado com 49.
Apesar de estar a frente de seus rivais em número de jogadores não-negociados, não-contundidos, não-convocados e não-suspensos, o Tricolor pode ter um diferencial negativo: é o único elenco que ainda não esteve à prova nesse Brasileirão.
Há 2 semanas
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