A primeira fase da Inglaterra teve 10 minutos de bom futebol contra os Estados Unidos quando Gerrard fez 1x0. Depois, um time em que suas principais armas jogavam distantes, sem diálogo e criatividade contra norte-americanos e Argélia. Na última rodada, melhorou contra a Eslôvenia, mas ainda distante do que se esperava da equipe que só perdeu uma vez nas eliminatórias.
O confronto das oitavas-de-final tinha de um lado a Inglaterra, de quem esperava-se evolução, e do outro a Alemanha, que já havia mostrado na Copa as suas vrtudes: ótima aplicação do 4-2-3-1 com Muller, Ozil e Podolsky se entendendo bem e jogando também em diagonal, como foi contra a Austrália. Mostrou também os problemas de sua defesa pesada com Mertesacker e Friedrich e o inseguro Neuer.
No confronto de domingo, o que se viu foi os meias alemães servindo Klose nos primeiros 30 minutos, quando o jogo poderia ter sido definido. O gol de Upson recolou os ingleses na partida e em 10 minutos de bom futebol a história poderia ter sido outra, não fosse o erro grosseiro da arbitragem que não viu a bola dentro do gol após o chute de Lampard. No segundo tempo, como em toda a primeira faz, a Inglaterra tinha a posse da bola, mas não conseguia jogar e em dois contragolpes, Thomas Muller definiu a clasificação e o revide ao 5x1 inglês nas eliminatórias de 2002.
O futebol ruim da equipe de Fábio Capello sobreviveu até encontrar o primeiro adversário forte. O time de Joachiim Low que contra-ataca com incrível eficiência é tudo o que mais pode assombrar mexicanos e argentinos.
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