Com um ponto em três jogos e campanha pífia, a atual vice-campeã é eliminada ainda na primeira fase. Nem o desempenho ruim da França, nem a marca histórica da África do Sul, primeira anfitriã a cair na fase inicial, são as maiores surpresas do Grupo A. O bom futebol uruguaio, melhor a cada rodada, é o que chama mais a atenção.
A fragilidade francesa já era percebida nas eliminatórias e na convocação ruim de Raymmond Domenech.
Na primeira rodada, com Forlán e Suarez na frente, a equipe sul-americana dava a impressão de pouca força, embora a defesa se portasse bem. Tinha dois bons atacantes, mas a bola não chegava nunca com qualidade. A partir do segundo jogo, com Forlán na armação e Cavani na frente, o time ganhou em mobilidade e criatividade. Em um jogaço do seu camisa 10, os uruguaios fizeram 3 x 0 na África do Sul e ficaram muito próximos da vaga.
Contra o México, teste mais difícil do grupo, o Uruguai conseguiu tirar a velocidade da equipe adversária, marcando de perto Giovani dos Santos e aproveitando a ausência do rápido Vela e entrada de Blanco, pesado e sem mobilidade alguma. Em uma jogada que começa com Forlán, passa por Cavani e chega a Suarez, a Celeste definiu o jogo e sua classificação em primeiro lugar.
Nas oitavas-de-final irá enfrentar o segundo colocado do grupo B. Coreia do Sul e Nigéria são os principais candidatos. O Uruguai entra no primeiro mata-mata como favorito e pode chegar a uma quarta-de-final, o que não acontece desde 1970 quando foi semifinalista e eliminado pelo Brasil.
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