quinta-feira, 22 de abril de 2010

Atlético com três zagueiros é mais próximo do ideal do que com três atacantes.

A pista havia sido dada no sábado quando empatou com o Democrata: três zagueiros e um só atacante. No Mineiro, com Renan Oliveira, Ricardinho e Leandro em campo, o Galo se fechava bem e tentava chegar com passes rápidos. Contra o Sport entraram Júnior, Fabiano e Muriquí.

Time armado para contra-atacar e apostar na bola longa. Bem fechado e contando com a pouca criatividade dos pernambucanos que só saiam com Eduardo Ramos, o Atlético roubava a bola e tinha campo para jogar. Fabiano, meia mas sem características de armação, voltou a ser a surpresa enquanto ora Tardelli, ora Muriquí recuavam para buscar o jogo.

Pela terceira vez seguida a equipe não sofreu gol, o que não acontecia desde julho do ano passado quando enfrentou Cruzeiro, São Paulo e Vitória pelo campeonato brasileiro. A melhora do setor passa pela entrada de Carlos Alberto, mais voluntarioso que Coelho, e as poucas descidas do lateral pela esquerda.

Na hora de competir, Luxemburgo muda o time. Não agride tanto, não chega com tanta gente à frente e não corre riscos. Não é mais a equipe kamikaze com três atacantes, volantes que saem e laterais que jogam como pontas. Mais comedido, Vanderlei Luxemburgo está mais próximo de encontrar o time ideal com três zagueiros do que com três atacantes.

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