O Atlético não esteve bem diante do Villa Nova. A dificuldade de criar no primeiro tempo e os espaços cedidos ao adversário mostram as dificuldades do time de Dorival Júnior. Nos nove jogos da temporada, o alvinegro sofreu gols. Também marcou em todas as partidas. Dada a fragilidade dos adversários do campeonato mineiro, e do IAPE na Copa do Brasil, o desempenho defensivo é muito ruim.
Dorival monta o time a partir do ataque, mas joga contra equipes que pensam primeiro em não o deixar jogar. Sem a bola, o Atlético marca mal. Sempre atrasado, faz muitas faltas, desarma pouco e dificilmente tem o contragolpe a seu favor. O grande jogo da temporada foi contra o Cruzeiro – atuando fechado, esperando para sair em velocidade quando retomava a bola.
O Villa Nova saiu na frente com Palermo, aproveitando espaço deixado por Jackson pela direita. No segundo tempo, Dorival Jr. deixou o time mais ofensivo com Berola e Jóbson abertos e Ricardo Bueno centralizado. Assim saiu o gol de empate, de Ricardo Bueno. Mancini entrou na vaga de Eron, deslocando Richarlyson para a lateral e dando mais força ofensiva ao setor esquerdo de ataque. O crescimento do Atlético no jogo passa pela entrada de Mancini, mas também pelo recuo excessivo do Villa que, cansado, não conseguia contra-atacar. O gol da vitória só saiu aos 47 minutos, em jogada de Magno Alves.
O jogo ruim não é exceção. Dorival mudou seis peças em relação ao último jogo, quatro por opção. Fica claro como o treinador procura o melhor time e o rendimento ainda é insatisfatório. Nesse momento, marcar melhor deve ser a prioridade.
Em tempo: Guilherme é boa contratação. Muito técnico e inteligente é lento também, mas nunca travou o Cruzeiro na época de Dorival Jr. ou Adilson Batista. A característica é diferente da de Diego Tardelli e o Atlético pode mudar, mas continuará com um bom jogador vestindo a camisa 9.
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