quarta-feira, 23 de março de 2011

A vocação dos estaduais para derrubar técnicos


Dos 20 clubes que irão disputar a Série A do campeonato brasileiro a partir de maio, oito já trocaram de treinador em 2011. Fluminense, Botafogo, Vasco, Santos, Atlético-PR, Figueirense, Avaí e Bahia já não têm o mesmo comandante do início do ano. As trocas podem não acontecer só pela campanha nos estaduais, mas os torneios têm grande influência.

No Rio de Janeiro, apenas o Flamengo, campeão da Taça Guanabara, manteve seu técnico. Muricy Ramalho deixou o Fluminense porque viu seu trabalho enfraquecido, devido às precárias condições de trabalho. Fizesse boa campanha em 2011, poderia acreditar por mais um tempo no Tricolor. Adilson Batista saiu do Santos depois de um empate contra o São Bernardo. A única derrota veio no campeonato paulista, no clássico contra o Corinthians.

O Coritiba, vencedor do 1º turno paranaense, mantém Marcelo Oliveira. O rival Atlético, 3º colocado, demitiu Sérgio Soares. Marcio Goiano, há um ano no comando do Figueirense, com direito a acesso à primeira divisão do Brasileiro, não resistiu à derrota para o Criciúma na decisão do primeiro turno e foi demitido. O Avaí, que não chegou à final, dispensou Wagner Benazzi. Rogério Lourenço dirigiu o Bahia por cinco partidas. Não resistiu à derrota no Ba-Vi.

Os estaduais com fases decisivas em momento intermediário da competição podem ser mais atrativos ao público, mas causam mais estragos também. Na importância relativa dos campeonatos, a grande vantagem de ganhar é não perder.

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