O clássico de um time só não se restringe ao jogo desse domingo. Nos cinco confrontos desse ano, a exceção do primeiro, o Cruzeiro sempre foi superior. E hoje, pela 3ª vez pelo menos, a Raposa foi absolutamente melhor que o Atlético. O jogo começou a ser resolvido antes da bola rolar. Adilson acertou ao lançar Fernandinho que lançou, distribuiu, chutou, driblou e se movimentou como quis em campo. Teoricamente, o seu marcador seria Denílson que não se encontrou durante 45 minutos de puro desespero do alvinegro.
O outro meia, Ramires, não guardava posição. Hora pela direita, hora pela esquerda, hora como centroavante, ele deixava de ser referência para Serginho que não sabia se o acompanhava ou se guardava posição para ajudar Elton. Não fez uma coisa nem outra. Ramires teve liberdade e o lateral só teve a ajuda de Marques no primeiro tempo.
Estava anunciado que o gol do Cruzeiro sairia por ali e depois de Thiago Ribeiro bater duas vezes com perigo, mas para fora, Jonathan acertou.
No segundo tempo, o Atlético mudou a postura, ganhou posse de bola e passou a tentar atacar. Não conseguiu. Marcelo Oliveira ainda errou ao “inventar” Raphael Aguiar como lateral-esquerdo. O atacante perdeu todas para Thiago e o Cruzeiro só não definiu o jogo por ali porque Guilherme estava mal nas finalizações. O golpe de misericórdia veio quando a torcida gritava “olé” e o Cruzeiro penetrou na área como quis.
Aliás, durante os 90 minutos, o time de azul fez exatamente isso: o que quis.
Há 2 semanas
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