O clássico entre Cruzeiro e Atlético deste domingo não vai ficar marcado pelas jogadas, mas pelos erros do árbitro Alício Pena Júnior. Alício errou logo aos 6 minutos ao não marcar uma falta clara de Léo Fortunato sobre Carlos Alberto a um passo da grande área que deveria resultar ainda na expulsão do defensor. Depois disso, Alício mostrou estar perdido, errou em diversos lances, inclusive na penalidade marcada de Fábio sobre o próprio Carlos Alberto e na não marcação de um penalti de Juninho sobre Wellington Paulista no final da partida.
O erro capital, no início do jogo, deve ser levado sim em consideração, mas não pode ser justificativa do Atlético para a derrota, afinal mais 84 minutos de futebol foram jogados após o lance.
A previsão que fiz na sexta-feira foi por terra, em partes, quando Adilson optou por poupar quatro jogadores. Se confirmou que Júnior foi facilmente envolvido por Thiago Ribeiro e Jancarlos até que Renan foi atuar na lateral e o pentacampeão foi para o meio. Carlos Alberto foi a surpresa de Leão atuando de forma mais ofensiva e sem a marcação devida. Fernandinho entrou com a camisa 6, mas jogou no meio, por ser mais criativo que Gérson Magrão, que atuou na lateral. Marquinhos Paraná não marcou Éder Luís individualmente, mas ora ele, ora Henrique marcava o atacante atleticano.
A opção de Adilson em entrar com Soares e Thiago, dois jogadores rápidos, visava explorar a lentidão da defesa do Atlético e deu certo: Wélton Felipe foi batido duas vezes e expulso ainda no primeiro tempo. Ramires mostrou mais uma vez a vocação para o ataque. Na falta de um centroavante no primeiro tempo, o meia apareceu duas vezes: em uma mandou na trave e na segunda fez o gol.
O propósito desse post não é diminuir a importância dos erros de Alício, mas mostrar que apesar disso, também houve futebol no Mineirão.
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