segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

O São Paulo burocrático é melhor que o insinuante

No sábado Muricy Ramalho escalou o São Paulo de forma diferente para enfrentar o Grêmio Barueri: uma linha com quatro atrás, com Rodrigo fazendo o papel de lateral-direito e Júnior César pela esquerda. No meio, uma linha de com Richarlyson auxiliando pela esquerda, Jean e Hernanes na faixa central e Dagoberto que se revezava em ficar à frente dos três e apoiar pela direita. Na frente, Borges e Washington.

Apesar do 0 a 0 da primeira etapa, o time atuou de forma mais solta, diversificou jogadas, tabelou, se movimentou. O time foi insinuante na frente, mas não mostrou a mesma força física e compactação habitual do tricampeão brasileiro.

No segundo tempo, Muricy voltou ao esquema de costume. Joilson substituiu Dagoberto e Jorge Wagner entrou no lugar de Richarlyson. Apesar do susto inicial com a falha de Joilson no gol do Barueri, o tricolor passou a ganhar espaço no meio de campo, abafar a saída do adversário, conseguir melhor aproveitamento nos rebotes e, principalmente, contar com os cruzamentos de Jorge Wagner que deu assistência para dois gols.

Apesar da atuação do primeiro tempo ter sido melhor, o São Paulo mostrou sua cara e sua força quando mostrou um futebol que não encanta, que parece ruim, mas que, como de costume, é extremamente eficiente.

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