sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O Cruzeiro sem Ramires foi o Cruzeiro de Kléber

O Cruzeiro mostrou contra o Estudiantes as dificuldades que pode ter quando não contar com Ramires. Faltou penetração no primeiro tempo, faltou alguém para fazer algo diferente e desmontar a defesa do time argentino, muito bem postada com duas linhas de quatro jogadores.

Na segunda etapa, Adilson recuou Fabrício para dar mais liberdade a Jonathan e Fernandinho e para fazer a sobra dos zagueiros, que estavam amarelados. O novo esquema deixou o Cruzeiro mais solto para jogar, mas passou dois sustos no meio de sua defesa com saídas providenciais de Fábio. O primeiro gol saiu de uma jogada de Fernandinho, que quando sai da lateral e atua no meio é um jogador totalmente diferente.

A entrada de Kleber deu ao time o que faltava com a ausência de Ramires: alguém que deixa de ser referência, que busca a jogada mais aguda e que enfrenta a marcação. Na jogada do segundo gol, o atacante começa a jogada na esquerda e termina finalizando dentro da área, do lado direito.

Quando tiver Ramires e Kleber no time, o Cruzeiro deve se tornar ainda mais insinuante e surpreender ainda mais as defesas adversárias com a movimentação dos homens de frente.

Sobre a atuação do ex-palmeirense, Kleber fez o que se espera dele. Brigou, mostrou técnica, raça, fez gols e foi expulso. Até mesmo o cartão vermelho é algo que não chega a surpreender quando ele está em campo. Um cartão amarelo por levantar a camisa e outro por fazer uma falta no círculo central, com sua equipe vencendo por 3 a 0 mostra que Kleber ainda tem muito o que evoluir, apesar de ser um grande jogador.

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