Depois do jogo contra o Flamengo, decretou-se: “o problema do Atlético foi a entrada de Renan no lugar de Serginho ou Márcio Araújo”. Veio o jogo contra o Coritiba e os problemas se repetiram, mas com Araújo na equipe: dificuldade de penetração e a bomba estourando lá atrás na defesa.
No início do campeonato, discutiu-se aqui neste espaço, justamente a grande qualidade do Galo que teve aproveitamento de 70% nas primeiras dez rodadas: o time marcava muito bem, roubava a bola e saía em espantosa velocidade com Márcio Araújo, Carlos Alberto, Júnior e Éder e Tardelli. Hoje, o time de Celso Roth é quem ataca, é quem tenta rodar a bola e dá, consequentemente, campo ao inimigo.
Ora, quando precisa de toque de bola, Márcio Araújo, Carlos Alberto, Thiago Feltri e até Éder tem mais dificuldades. Quem deveria aparecer seria Ricardinho e Correa. O meia para dar o passe final e o volante para evitar a ligação direta. Acontece que Ricardinho ocupa a faixa do campo pela esquerda, onde fica muito mais difícil de servir um atacante com precisão. Correa não marca tanto quanto Jonilson e Renan, os volantes no início da competição. Resultado: o time demora mais para tomar a bola, o contra-ataque não é tão perfeito e é evidente que virá dos pés desses dois jogadores.
Foi assim que o Galo venceu o Atlético-PR: roubada de bola, lançamento de Correa e gol de Tardelli. Assim também surgiu o segundo gol contra o Barueri. Mas quando o adversário se fecha, falta mais movimentação. Ricardinho se planta na esquerda, Correa na direita e os volantes não penetram como meias.
Quanto mais difícil de criar, maiores as chances de contra-ataque, mais o time se abre. No primeiro gol do Coritiba, Werley saiu da área para fazer o papel de volante e depois faltou um zagueiro lá atrás. No segundo gol do Flamengo, ninguém acompanhou Maldonado que vinha de trás. Nos dois gols do Goiás, sobrou espaço na entrada da área.
Faltam três jogos para acabar o campeonato. Se não der tempo de corrigir os problemas táticos, o Galo vai ter que buscar a vaga na Libertadores na marra.
No início do campeonato, discutiu-se aqui neste espaço, justamente a grande qualidade do Galo que teve aproveitamento de 70% nas primeiras dez rodadas: o time marcava muito bem, roubava a bola e saía em espantosa velocidade com Márcio Araújo, Carlos Alberto, Júnior e Éder e Tardelli. Hoje, o time de Celso Roth é quem ataca, é quem tenta rodar a bola e dá, consequentemente, campo ao inimigo.
Ora, quando precisa de toque de bola, Márcio Araújo, Carlos Alberto, Thiago Feltri e até Éder tem mais dificuldades. Quem deveria aparecer seria Ricardinho e Correa. O meia para dar o passe final e o volante para evitar a ligação direta. Acontece que Ricardinho ocupa a faixa do campo pela esquerda, onde fica muito mais difícil de servir um atacante com precisão. Correa não marca tanto quanto Jonilson e Renan, os volantes no início da competição. Resultado: o time demora mais para tomar a bola, o contra-ataque não é tão perfeito e é evidente que virá dos pés desses dois jogadores.
Foi assim que o Galo venceu o Atlético-PR: roubada de bola, lançamento de Correa e gol de Tardelli. Assim também surgiu o segundo gol contra o Barueri. Mas quando o adversário se fecha, falta mais movimentação. Ricardinho se planta na esquerda, Correa na direita e os volantes não penetram como meias.
Quanto mais difícil de criar, maiores as chances de contra-ataque, mais o time se abre. No primeiro gol do Coritiba, Werley saiu da área para fazer o papel de volante e depois faltou um zagueiro lá atrás. No segundo gol do Flamengo, ninguém acompanhou Maldonado que vinha de trás. Nos dois gols do Goiás, sobrou espaço na entrada da área.
Faltam três jogos para acabar o campeonato. Se não der tempo de corrigir os problemas táticos, o Galo vai ter que buscar a vaga na Libertadores na marra.
2 comentários:
O problema, Marcelo, é que falta audácia ao Celso Roth para fazer maioria em algum setor do campo para atacar.
Isso deixa a defesa vulnerável.
Seus times vão bem nos contra ataques, quando a obrigação de vencer é do adversário.
Por isso, no início do campeonato, o Atlético teve um bom aproveitamento, até com placares elásticos. Sobretudo fora de casa. (Sport, Santos e outros)
Depois que virou favorito, ainda conseguiu algumas vitórias, mas magras.
Pra ser campeão tem que ter audácia. O lucro é proporcional ao risco.
E risco não é sinônimo de Celso Roth. Um excelente técnico para equipes que almejam a Libertadores.
O que já está de bom tamanho.
Abraços.
Concordo plenamente! Principalmente a respeito dos gols sofridos contra Coritiba e Flamengo.
Acho também que com a entrada do Ricardinho o Galo perdeu combate no meio e também velocidade... isso sacrificou o futebol do Corrêa, que antes da entrada do companheiro estava até bem. A velocidade em avançadas e o combate no meio, eram mais característica de Evandro e Júnior.
Mas é lógico que o Ricardinho não é o grande culpado pelas más atuações nos últimos jogos. Acredito, apenas, que o lugar dele no time ainda não foi descoberto.
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