O Cruzeiro que entrou em campo para enfrentar o Grêmio Prudente não contava com Gilberto, Roger e Thiago Ribeiro. Três peças importantes no sistema ofensivo e sem substitutos de características parecidas. Some-se a isso o bom desempenho da equipe paulista contra as mais tradicionais: empate com Palmeiras, Fluminense, São Paulo e Corinthians, além de vitória sobre Atlético-MG e Grêmio. Pronto. Estava claro o cenário do jogo em Ipatinga: o Cruzeiro sem forças para agredir e o Prudente com cara de zebra.
A rigor, o time mineiro criou uma jogada, com Marquinhos Paraná lançando Jonathan e este passando para Wellington Paulista finalizar para fora, aos 15 minutos do primeiro tempo. Muito pouco para quem poderia ter chegado à terceira colocação caso tivesse vencido a partida. O Prudente, mesmo com a dupla de zaga e o lateral-esquerdo reserva, se defendeu sem dificuldades e ainda arriscou contragolpes com Wesley e Rafael Martins no segundo tempo.
O time já se mostra diferente da equipe antes comandada por Adilson. Embora estivesse sem peças, Cuca poderia ter criado alternativas: Henrique finaliza bem de longe, Fabrício tem boa arrancada, Éverton aparece como elemento surpresa e Jonathan entra bem em diagonal para finalizar. Saber aproveitar as características dos jogadores que tem à disposição ainda não passa pelo repertório do novo técnico – até por não conhecer o grupo.
Tivesse o treinador Gilberto, Roger, Thiago Ribeiro ou até mesmo o recém-chegado Montillo à disposição, o jogo em Ipatinga poderia ter sido totalmente diferente do remédio para insônia que se tornou. Sem os jogadores ideais para as posições, faltou para Cuca o que Adilson tanto fazia: faltou inventar.
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