quinta-feira, 3 de março de 2011

Cruzeiro competitivo, mas com ajustes a fazer

Contra o Tolima, o Cruzeiro seria testado. Depois de tomar a iniciativa nas duas primeiras rodadas, a equipe brasileira seria atacada. Com os volantes bem recuados e poucas subidas dos laterais, a ideia era jogar com bola longa para Wellington Paulista e Wallyson. Com a marcação encaixada, o problema era fazer a bola parar no ataque.

A medida em que a bola batia e voltava, o Tolima tentava forçar, mas não conseguia. A jogada perigosa dos colombianos era com Santoya no setor de Diego Renan. No segundo tempo, com a proposta mais clara de contra-ataque, com Thiago Ribeiro e Dudu no jogo, mas sem posse de bola no meio-campo, Diego Renan tinha mais problemas. Foram pelo menos quatro jogadas, até o pênalti muito bem defendido por Fábio.  A mudança de Diego por Leandro Guerreiro poderia ter acontecido antes e a melhor proteção ao setor também.

A dificuldade do Cruzeiro em agredir e criar jogadas e a velocidade do Tolima mostram que o Corinthians não foi eliminado por uma equipe qualquer. Mais uma vez, o time mineiro se mostrou competitivo. Sem brilho, foi consistente e não jogou pior do que o adversário. Faltam ajustes. Alguém que segure a bola na frente e um lado esquerdo menos fragilizado são as necessidades do momento. Com sete pontos em três jogos, o Cruzeiro tem tranqüilidade para resolver seus problemas.

4 comentários:

Unknown disse...
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Unknown disse...

É até engraçado falar que o teste do Cruzeiro na Libertadores seria contra o Tolima.

Antes, a ideia era que o teste fosse no jogo diante do Estudiantes, carrasco de 2009. Mas no primeiro jogo, o desfecho foi totalmente surpreendente.

Assim, de fato a partida contra o time colombiano foi um teste.

O Cruzeiro jogou contra um time que, ao meu ver, forçou bastantes as jogadas pelo lado esquerdo de ataque e, até certa medida, conseguiu se defender muito bem.

Por outro lado, o time de Belo Horizonte, não conseguiu abrir o placar pela falta de capricho no ataque. Wellington Paulista precisa de uma motivação para jogar como antigamente.

Por sorte, o Cruzeiro tem o Fábio no gol, que vem de várias temporadas em ótimas apresentações. No jogo na Colômbia o pênalti defendido até motivou a turma do ataque.

Concordo quando diz que o time se mostra competitivo. Basta agora fazer os ajustes e marcar os gols fora de casa.

Saulo disse...

O jogo não foi bom, mas o Cruzeiro vai consegui a sua classificação. É o time brasileiro que melhor tá jogando até agora.

Marcello Zalivi disse...

Concordo em partes, acho que o gramado também prejudicou abstante, pois a bola ficava viva, pulando ao inves de rolar. Por isso, o time tentou por algumas vezes jogar pelo alto, mas as bolas ou morriam na marcação ou na falta de habilidade do WP09. Um campo melhor, o Cruzeiro poderia encontrar o gol.

Até quando WP09??