Só para que você fique contextualizado, nos primeiros meses do ano e até mesmo depois do clássico contra o Cruzeiro, eu defendia o trabalho de Emerson Leão por julgar importante a renovação e criação de uma base para o Atlético. Achava que o time tinha falhas, mas que o antigo treinador era capaz de repara-las. Por fim, parece que a troca foi benéfica e Celso Roth detectou e solucionou os problemas mais rapidamente.
Pois bem, Roth ajustou o posicionamento da equipe que ganhou consistência, a saída em velocidade e a variação de jogadas. No entanto, o Atlético perdeu uma de suas principais armas na temporada: a dupla Éder Luís e Diego Tardelli.
Desde a chegada do novo treinador, foram quatro jogos e 10 gols. Um de Tardelli e dois de Éder. Em nenhum dos três, o companheiro participou. No período em que Leão dirigiu a equipe foram nove gols com assistências de um para o outro.
Celso Roth faz, a cada jogo, o time evoluir. A intenção aqui não é criticar o momento individual que vive cada um dos atacantes, é mostrar que ambos precisam funcionar melhor, como dupla. Precisam voltar a dialogar como faziam antes, estar mais próximos um do outro.
O entrosamento da dupla o que o Galo tinha de melhor antes. A variação das jogadas com muita gente chegando de trás em alta velocidade é a principal arma hoje. O ideal é que se consiga unir as duas coisas.
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