O técnico Ricardo Gomes admitiu, durante a semana, a diferença que existe hoje entre Cruzeiro e São Paulo: Adilson Batista tem um time pronto há mais tempo. O treinador foi no ponto fundamental de desequilíbrio entre as equipes.
Coloque os 11 titulares do time paulista: Rogério, Cicinho, Miranda, Alex Silva e Richarlyson; Rodrigo Souto, Hernanes, Jorge Wagner e Marlos; Dagoberto e Fernandão, frente ao time mineiro: Fábio, Jonathan, Leonardo Silva, Gil e Diego Renan; Fabrício, Henrique, Marquinhos Paraná e Gilberto; Thiago e Kleber. Se equivalem individualmente.
Gomes nunca usou a formação acima, uma vez que Fernandão acaba de chegar do Goiás, mas a esboçou pela primeira vez na estréia na Libertadores contra o Monterrey, com Cléber Santana na vaga de Marlos, Júnior César na esquerda e Fernandinho ao lado de Dagoberto.
Ora com Jean na direita ou Washington no ataque, a base foi mantida em mais sete jogos: vitórias sobre Santo André, Botafogo-SP e Once Caldas, duas derrotas para o Santos e dois empates contra o Universitário, pelas oitavas-de-final da Libertadores.
O treinador encontrou o time, mas ainda não consegue fazer com que ele jogue. Washington tem 12 gols na temporada, apenas dois a menos que Kléber, artilheiro do Cruzeiro, mas Dagoberto marcou seis – o mesmo de Hernanes - e Fernandinho cinco, sendo quatro em uma única partida.
O fato do artilheiro da equipe, com o dobro de gols do vice, ser reserva e a base dos titulares ter atuado junta oito vezes no ano reflete o que Gomes quis dizer: o Cruzeiro é, desde o início do ano, um time mais pronto para decidir a Libertadores em maio do que o São Paulo.
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