Assim como em 2006 a convocação da seleção brasileira para a Copa do Mundo conta com 20 jogadores que atuam fora do Brasil e três de clubes nacionais. Com a abertura do mercado europeu na década de 80, o êxodo de jogadores fez aumentar também o número de convocados estrangeiros para os mundiais.
Em 1982 foram dois atletas: Falcão, da Roma, e Dirceu, do Atlético de Madri. Em 1986 mais dois. Na Itália, em 1990, domínio estrangeiro: 12 contra 10 de clubes brasileiros. Em 1994, mais uma vez 12 a 10 para quem jogava no exterior. Na Copa seguinte, 13 a 9 para os estrangeiros. No Japão e Coréia, Luís Felipe Scolari foi campeão com 13 atletas que atuavam no Brasil e nove de outros países.
A mudança no perfil das convocações já mostra os clubes internacionais ganhando espaço na história da seleção. A Roma de Doni, Juan e Júlio Baptista chegou ao número de oito convocações e ultrapassou o Grêmio assumindo o 11º lugar na lista dos clubes que cederam mais atletas para a seleção brasileira em mundiais – empatada com o Internacional. Inter de Milão, Milan e Real Madrid estão ao lado do tricolor gaúcho com sete.
O Botafogo é a agremiação que mais cedeu jogadores desde 1930: foram 46. Pode demorar, mas parece ser questão de tempo para que o alvinegro carioca perca este posto.
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