sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cruzeiro e Corinthians mantêm as bases, mas o jogo será outro um ano depois

Corinthians e Cruzeiro se enfrentaram pela 31ª rodada do campeonato brasileiro de 2009, no dia 25 de outubro. O jogo no Pacaembu foi vencido pelo Cruzeiro por 1 a 0 – gol de Gilberto aos 40 minutos do primeiro tempo. Dos 22 jogadores que começaram a partida naquela tarde de domingo, 15 estarão em campo amanhã. O Corinthians repetirá sete jogadores, o Cruzeiro oito. A base das equipes é a mesma, o jogo é outro.

Do time de Mano Menezes, Tite escala Alessandro, Chicão, Willian, Jucilei, Elias, Dentinho e Ronaldo. Júlio César assumiu o posto de Felipe, Ralf, Roberto Carlos e Bruno César foram contratados na temporada. A exceção do goleiro, as outras três peças chegaram para suprir as saídas de André Santos, Christian e Douglas.

Do outro lado, Cuca conta com Fábio, Jonathan, Gil, Fabrício, Henrique, Marquinhos Paraná, Gilberto e Thiago Ribeiro. Em 2009, Caçapa, Diego Renan e Guerrón foram os outros titulares. Wellington Paulista, que joga no amanhã, estava lesionado no ano passado.  Hoje, Caçapa é quem não pode atuar por lesão e Diego Renan era titular até a última rodada. Não fosse pelos desencontros, a única mudança poderia ser a entrada de Montillo no time – além da troca de treinador.

Os nomes são praticamente os mesmos, mas as coincidências do confronto acabam por aí. O Corinthians foi o 12º melhor mandante do último campeonato, com 32 pontos ganhos em casa. Hoje, já tem 41. O time paulista, mais interessado pela disputa, usa bem o fator campo. Adianta as peças do meio-campo e pressiona o adversário na defesa. Tem intensa movimentação de Elias, Jucilei e Bruno César, que confundem a marcação. O time de 2009 era mais estático. Jorge Henrique aberto pela esquerda, Dentinho pela direita, Elias e Edu se aproximando.

O time de Cuca tem a mesma estrutura que tinha o de Adilson. Ano passado, o Cruzeiro teve o melhor desempenho fora de casa do campeonato - o que se repete na temporada atual. A mudança é na forma de conseguir os resultados. Adilson Batista primava pela posse de bola. Jogasse onde fosse, a equipe mineira rodava a bola, tinha paciência para definir as jogadas. O Cruzeiro atual é mais agudo. Se protege melhor, com praticamente só Fabrício saindo, entre os volantes. A saída passa mais pela bola longa e a jogada tem, quase sempre, a participação de Montillo.

No ano passado, quem deu as cartas foi o Cruzeiro. Anulou um Corinthians sem ideias, e para isso não deixou o time alvinegro ter a bola. No jogo de sábado, os paulistas terão a bola, mas encontrarão um adversário que sabe se fechar e tentará ser letal no contragolpe. É jogo de vida ou morte. Uma decisão para chegar a decisão de quem disputa o título com o Fluminense nas últimas três rodadas.

Nenhum comentário: