Dorival Jr. foi contratado para tirar o Atlético do rebaixamento. A missão era muito clara e a melhora do time também é. O treinador tateou, encontrou a melhor formação no segundo tempo da partida contra o Corinthians, testou mais e definiu a forma de jogar no clássico contra o Cruzeiro.
Um volante a frente da zaga, outro para proteger a fragilidade do lateral-direito da equipe, dois meias que trocam de posição e abrem espaço nos lados do campo e dois atacantes. O Atlético pressiona seus adversários, dificulta a saída de bola e joga com a bola no pé. A equipe ainda tem o sistema defensivo vulnerável e evitar que o adversário tenha a bola, é a melhor maneira de se proteger. Dorival tem em mãos o mesmo grupo que possuía Vanderlei Luxemburgo – a exceção de Renan Oliveira, que Vanderlei não quis. A simples troca de treinador e a evolução da equipe mostram que o trabalho anterior era mal feito, e as perspectivas para 2011 serão melhores.
Desde 2007, quando ingressou em um grande clube, Júnior cumpre o que lhe é pedido. Levou o Cruzeiro para a Libertadores daquele ano. Em 2008, no Coritiba, foi campeão paranaense e terminou o brasileiro a frente do rival Atlético. Ano passado, subiu com o Vasco e foi campeão da série B. Na temporada atual, justificou o investimento do Santos em Robinho no primeiro semestre vencendo a Copa do Brasil e o campeonato paulista.
O treinador faz o que lhe é pedido. Em 2010, Kalil não queria ver o Atlético ser rebaixado. Não verá. Planejar 2011 com Dorival Jr. no comando é o primeiro passo para ter seu objetivo cumprido.
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