terça-feira, 14 de julho de 2009

Dança das cadeiras.

Foram nove técnicos trocados em dez rodadas disputadas na série A. No ano passado, até a 26ª rodada, a média de troca era de um por rodada. Adianta? A resposta costuma ser negativa, mas o Atlético-PR de Waldemar Lemos é melhor que o de Geninho. O Atlético de Celso Roth joga melhor que o de Emerson Leão.

O único que precisou mudar seu comandante, não por opção, mas porque o técnico quis sair, se deu mal: o Náutico perdeu Lemos para o Furacão e apostou em Márcio Bitencourt, que deixa o clube após cinco derrotas e apenas um gol marcado.

O Fluminense de Parreira foi a imagem e semelhança de seu treinador: sem pegada, sem criatividade, sem inspiração ou gana de vencer. Esse não é o Parreira de sempre, mas é a impressão que deixa o técnico desde 2006.

Vagner Mancini fez no Santos algo parecido do que conseguiu no Vitória ano passado. Antes do jogo de domingo, Mancini era o nono lugar, posição que a equipe baiana terminou a temporada 2008. no clube paulista, pelo nível de investimento e de cobrança, esperava-se mais.

Hoje no mercado, temos Parreira, Luxemburgo e Muricy. Três técnicos de nome e caros. Quem precisar de um treinador, terá que pensar: até que ponto vale a pena arriscar pagar tanto ou até que ponto vale a pena apostar em um nome mais barato e que traga um resultado parecido?

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