quinta-feira, 16 de julho de 2009

O Maracanazzo do Cruzeiro.

Ótimo retrospecto em casa, 3 a 0 no adversário na primeira fase, um gol no início do segundo tempo e duas boas chances em seguida. O cenário perfeito para uma tragédia. O Cruzeiro viveu ontem no Mineirão o seu Maracanazzo com a coincidência do resultado idêntico de virada diante de uma torcida confiante.

A equipe brasileira poderia ser campeã com o gol de Henrique, candidato a Elivélton, mas jogando pior desde o primeiro tempo, o Cruzeiro não conseguiu ampliar o resultado, ou mesmo segurar o placar.

O Estudiantes jogava melhor desde o primeiro tempo, fechava todos os espaços e não permitia que o rival impusesse a velocidade mortal que tem no Mineirão. Além disso, chegou em condições de marcar por três vezes, a primeira Boselli furou e depois Wagner e Gérson Magrão impediram o gol no momento do arremate. O gol de empate saiu na primeira vez que Verón teve espaço para jogar, o segundo em uma cabeçada que Fábio salvou na Argentina, mas não no Brasil.

Mesmo depois da desvantagem no marcador, o time de Adilson Batista não conseguiu pressionar o adversáio. Andújar só fez a primeira defesa aos 37 minutos do segundo tempo. Foi a única já que a bola de Thiago explodiu na trave.

O Cruzeiro dos 82% de aproveitamento em casa na Era Adilson não esteve em campo ontem, o Estudiantes que venceu fora de casa nas quartas e nas semifinais da Libertadores, sim. Foi justo.

6 comentários:

Rivelle Nunes disse...

Venceu quem jogou um futebol mais eficiente. No futebol isso está cada vez mais comum. Não vi um cruzeirense sequer dizer que temia o que aconteceu ontem. O título já estava conquistado antes de ser jogado. Só esqueceram de avisar os argentinos.

Alberto disse...

Acho que não foi soberba dos jogadores.

A torcida sim estava confiante e não era pra menos.

Em nenhum momento os jogadores deixaram a desejar em relação a vontade.
Foi uma Libertadores de dar orgulho em qualquer Cruzeirense. Por isso a confiança.

O Estudiantes foi um pouco melhor e mereceu.

Bateram, tiveram um árbitro conivente, mas tiveram técnica e força pra virar um jogo difícil.

E os atleticanos ganharam mais um troféu importante pra guardar junto com o de 71.

Bessas disse...

Alberto rivalidade é isso...

Assim como vocês colocaram na sede do Barro Preto o troféu da queda do galo para a 2ª divisão.

Ps: Fica feio falar de arbitragem quando não teve nenhum lance polêmico.Quando a deixar correr o jogo é o padrão comembol de apitar, assim como da UEFA no velho continente.

Alberto disse...

Sem polêmicas.
Pra descontrair e mostrar que tudo depende do jeito que você vê as coisas. E que foi o tema de meu último comentário:

Um amigo meu acabou de me dizer que ganhou na LotoFácil.
Tem 25 números e o apostador marca 15.

Ao conferir o bilhete, errou o primeiro e acertou os outros 14. Ganhou R$ 1.700,00. Tá super feliz.

Se acerta 14 e erra o último teria perdido R$1.500.000,00
Estaria fulo da vida.

Abraços.

Gabriel disse...

Muito bom o post Marcelão!

O cruzeiro realmente não entrou em campo. Acho sim que houve um sentimento de "já ganhou" por parte dos atletas e, para mim, eles pagaram o pato por isso! O Cruzeiro entrou para comemorar e dar show, o Estudiantes para jogar futebol... e quem jogou levou o caneco. Parabéns aos argentinos!

Ficamos agora com a marca de perder as últimas cinco finais para os rivais hermanos (não que eu esteja triste com isso). Acho que, neste jogo, ocorreu o que acontece normalmente. Eles jogaram bola e levaram!

Enquanto a nossa imprensa fica falando em malandragem argentina, catimba e violência o Estudiantes jogou um futebol limpo, de marcação forte e competente! E nada desleal! Coisa que, a meu ver, geralmente acontece! Precisamos parar com a soberba de achar que somos melhores que eles e começar a jogar bola! Senão continuaremos perdendo todas!!

Um abraço!

Rei Bechler disse...

Ainda nao inventaram nada melhor que a humildade...

e isso esteve longe de torcida, jogadores, diretoria e treinador do cruzeiro pra esse jogo.

Venceu o mais humilde e o que mais se preocupou em jogar futebol.