segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Márcio Araújo e Serginho: que falta fazem

Celso Roth falou ontem pela primeira vez o que já é visível há algum tempo: as ausências Serginho e Márcio Araújo foram cruciais para a queda de rendimento do Atlético.

Em um meio-campo com dois homens que praticamente só marcam como Renan e Jonilson e outro que praticamente só apóia como Júnior, Renan Oliveira ou Evandro, é o terceiro homem que tem o papel de ligar defesa e ataque e os dois vinham fazendo isso como ninguém.

Mais do que perder peças importantes, Roth precisou mexer na estrutura do time nas últimas partidas: colocar Marcos Rocha na direita e voltar Carlos Alberto para o meio; arriscar dar mais qualidade ao passe com Tchô no meio, mesmo perdendo em velocidade ou recuar Éder Luís – não para armar, mas parar conduzir a bola até perto da grande área. Nada disso deu certo. O time perdeu a saída extremamente veloz que tinha, perdeu o elemento surpresa e o jogador com a capacidade de destruir a marcação do adversário, deixando os atacantes menos sobrecarregados e com maior liberdade para finalizar.

Para quem vê Éder e Tardelli com nove gols no campeonato cada, não imagina que dois volantes, carregadores de piano, fazem tanta diferença, mas fazem.

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