terça-feira, 18 de agosto de 2009

Êxodo: a meta não é evitar o inevitável.

PVC está lançando nesta terça-feira o livro “Bola Fora – A História do Êxodo do Futebol Brasileiro”. Assim que chegar às livrarias de BH irei comprar o meu. A obra reabre a discussão (que, aliás, nunca foi fechada) do triste destino do futebol nacional.

Qual foi o jogador que se destacou no país e demorou para ser negociado? Talvez Robinho que deixou o Santos em 2005, mesmo assim, antes dos 21 anos. Não consigo me lembrar do grande jogador, no auge de sua carreira, que passou três anos no Brasil. Sejamos realistas: é impossível concorrer com o Milan, Barcelona, Real Madrid, Manchester United e as demais grandes potências.

Não só pela questão financeira, mas porque todos querem jogar em grandes clubes, nos melhores do mundo. Mas sejamos sinceros mais uma vez: não temos jogadores para perder aos montes para esses clubes. Os craques, aqueles realmente diferenciados, irão.

A discussão que deve existir entre CBF e clubes é o porquê de perdermos jogadores para os times médios ou os mercados periféricos do futebol. O Internacional perdeu Alex, considerado um dos melhores do país, para o Spartak da Rússia, mesmo time que tirou Íbson do Flamengo (embora o jogador pertencesse ao Porto). André Santos, titular da seleção brasileira, optou jogar no Fenerbahçe da Turquia, mesmo clube que levou Alex, ex-Cruzeiro, na melhor fase de sua carreira. Nilmar foi para o Villareal, quarta ou quinta força na Espanha.

Perder para os grandes é inevitável. Ganhar dos pequenos deve ser a meta dos dirigentes brasileiros. O torcedor agradece.

Um comentário:

Rafael disse...

Sua tese é falha ... saem para esses times por causa do dinheiro. O Inter vendeu Alex e Nilmar pois precisa de dinheiro para manter os salários de seu excelente elenco em dia. O ídolo Alex ganha $15 milhões de euros por 3 anos de contrato no Fenerbahce, nenhum jogador no Brasil ganha isso ... nem o midiático Ronaldo com suas mangas e meiões.