quinta-feira, 9 de julho de 2009

O mesmo Cruzeiro e mais um bom resultado fora de casa.

O Cruzeiro fez o mesmo jogo, como visitante, contra Estudiantes, Grêmio e São Paulo. A diferença foi a qualidade do time argentino, com um repertorio de jogadas maior que paulistas e gaúchos e ainda a noite pouco inspirada dos atacantes brasileiros que desta vez perderam as oportunidades que tiveram.

Com Véron bem marcado, mas mesmo assim conseguindo distribuir o jogo, Pérez aparecia no espaço entre os zagueiros e laterais. Foi assim no lance em que saiu cara-a-cara com Fábio e bateu no alto e na jogada em que lançou Fernandez na linha de fundo, para o corte preciso de Leonardo Silva. As grandes defesas que Fábio não precisou fazer nas fases anteriores, foram exigidas em La Plata. Fábio foi o nome da partida com pelo menos quatro milagres.

O que mudou os três jogos foi a capacidade do time mineiro em aproveitar a adversidade do rival. No Morumbi, o São Paulo não conseguia pressionar, mas não corria riscos até perder Eduardo Costa. A partir daí, o Cruzeiro tocou a bola e fez o resultado. No Olímpico, a jogada individual de Kléber foi a primeira da equipe em 34 minutos de partida. Depois disso, o time mandou em campo.

Na final, o Cruzeiro cresceu quando Véron cansou e Perez passou a ser bem marcado. A partir daí, o time brasileiro teve mais posse de bola e explorou o cansaço do Estudiantes. Aos 30 minutos do segundo tempo, Leonardo Silva perdeu o primeiro gol, depois Kléber e Wellington Paulista poderiam ter marcado em oportunidades claras - fora os contra-ataques que morreram na hora do último passe – com Wagner mal mais uma vez longe do Mineirão.

A decisão ficou para Belo Horizonte, onde o time de Adilson Batista sempre foi muito forte e é franco favorito.

Um comentário:

Alberto disse...

Pra mim, neste jogo, o Adilson se não pensou acertou em cheio na estratégia.

Tinha que segurar o empate.
Colocou os dois laterais colados nas bordas do campo e bloqueou o acesso à linha de fundo.

Com dois zagueirões o Estudiantes teria pouquíssimas chances de vencer a defesa do Cruzeiro.

Na semana que vem o departamento médico estará bem mais vazio, ele contará com diversas opções e poderá enfim, agir de modo diferente.

Avaliar o desempenho individual dos jogadores ontem é covardia.

Agiram como um grupo que confiam na estratégia e no comandante.

Enfim, deixou pra decidir em casa com o que tem de melhor de elenco e com o Mineirão lotado onde o Cruzeiro conhece os atalhos como ninguém.