Os números expostos aqui no blog em julho impressionavam: o Cruzeiro não perdia no Mineirão há oito meses, quase 30 jogos, estava entre as 10 maiores invencibilidades da história do clube em casa. O aproveitamento com Adilson Batista era de 82%.
Aí vieram as derrotas para Barueri, Atlético-MG, Estudiantes, Corinthians e Atlético-PR. O que havia acontecido em um ano e seis meses – cinco derrotas – aconteceu no período de dois meses. Sendo justo: nas duas primeiras, o time não era o principal.
Ainda assim, mesmo nos jogos em que não perdeu, como diante do Santos, fica evidente a mudança. O motivo pode ser a falta de velocidade. Sem Wagner, Ramires, Gérson Magrão e Thiago Ribeiro o time perde quase todas as saídas em velocidade. Só sobra Jonathan.
Time lento é sinal de time previsível. Marcar o Cruzeiro no Mineirão ficou fácil. O que ajuda a explicar as dificuldades de Fabrício e Marquinhos Paraná no apoio, a exposição da defesa e a evidente lentidão de Thiago Heleno, antes escondida por volantes que protegiam os zagueiros. A solução pode estar na inteligência de Gilberto e na velocidade de Guerrón. Pelo o que parece, Adilson sabe e não vê a hora.
Há 2 semanas
Um comentário:
Fala Marcelo!O que mais me assusta é a diferença entre a motivação de antes e a de agora.
Acabei de colocar o seu blog nos mais favoritos.
Abraços,
Mário Marra
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