domingo, 6 de fevereiro de 2011

Clássico expõe defeitos do Palmeiras, mas não esconde falhas do Corinthians

Qualquer que seja o clássico, há a mística: “quem está pior, vence”. Corinthians x Palmeiras não é diferente. O alvinegro, vice-campeão brasileiro em 2002, não venceu o Palmeiras, rebaixado. Em 2000, o Palestra, com time inferior, eliminou o campeão mundial e brasileiro na Taça Libertadores. A história em 2011 trazia o líder do estadual, de cinco vitórias seguidas, diante de um time arrasado com a desclassificação na pré-Libertadores.

A vitória por do Corinthians por 1 a 0 sai de tabela de Alessandro com Morais pela direita. Esquerda da defesa do Palmeiras. Setor de Rivaldo e calcanhar de Aquiles da equipe de Scolari. No primeiro tempo, Jucilei perdeu cara-a-cara com Marcos, pelo mesmo lado.

Ainda carece o Palmeiras de melhor marcação pela esquerda e de criação que fuja de apenas bolas longas para Kléber ou subidas esporádicas de Cicinho. Mesmo assim, o time de Scolari foi melhor. Júlio César salvou o Corinthians em pelo menos quatro chances claras e ainda contou com erros incríveis de Maurício Ramos e Max Santos.

A derrota expôs os problemas do Palmeiras, mas não escondeu as falhas do Corinthians. O time não tem, desde a saída de Elias, criatividade e diálogo entre meio-campo e ataque. A defesa é lenta, mesmo com a saída de William – falhas bem aproveitadas pelo Tolima, na eliminação da competição continental.

O Corinthians sai do clássico fortalecido por ter dado uma satisfação ao torcedor após a queda de quarta-feira. O Palmeiras perde a chance de se distanciar na liderança, mas, principalmente, de afundar o rival em uma crise ainda maior.

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