O Ituano era o adversário perfeito para o Corinthians voltar a ganhar jogando bem. A equipe alvinegra teve tranquilidade desde os dois minutos quando Ramirez abriu o placar. O time tinha Danilo como improvável atacante pela direita, Jorge Henrique aberto pelo outro lado e Liédson centralizado. Atrás dos três, Cachito.
Liédson deu mais movimentação ao ataque. A bola não chega nele apenas para que a jogada seja concluída, como acontece com Ronaldo. Liédson participa do jogo, dá continuidade ao lance, mas pode também decidir - como na falta sofrida no gol de Chicão ou os dois gols marcados no segundo tempo.
O bom desempenho do centroavante e a nova formatação do time dão a pista para um Corinthians que pode crescer na temporada. Se a solução passa por Liédson, o problema pode ser Ronaldo. O Fenômeno jogará sempre que quiser. É difícil imaginar Tite deixando o garoto-propaganda no banco. O treinador acena com a possibilidade de escalá-lo junto a Liédson, o que implicaria em tirar Jorge Henrique do time, recuar Danilo e precisar de maior participação dos meias pela faixa central. Ou seja, vai ter que mudar a forma da equipe atuar, sempre que Ronaldo estiver em campo.
Imagine que o time que venceu o Ituano, e fez seu melhor jogo em 2011 (levando-se em conta o fato de ter sido o adversário mais frágil também), precise incorporar Ronaldo em momentos decisivos. O histórico do jogador mostra como ele pode ser determinante em uma decisão e como seu futebol pode crescer em momentos assim. Mas vale também a lembrança que o Ronaldo que o torcedor corinthiano deve contar é o que não foi decisivo contra o Tolima.
A necessidade de ter que encaixar Ronaldo em um time que consegue ser bom sem ele, pode ser prejudicial à equipe. A medida em que Liédson se tornar solução, Ronaldo tenderá a ser problema.
Liédson deu mais movimentação ao ataque. A bola não chega nele apenas para que a jogada seja concluída, como acontece com Ronaldo. Liédson participa do jogo, dá continuidade ao lance, mas pode também decidir - como na falta sofrida no gol de Chicão ou os dois gols marcados no segundo tempo.
O bom desempenho do centroavante e a nova formatação do time dão a pista para um Corinthians que pode crescer na temporada. Se a solução passa por Liédson, o problema pode ser Ronaldo. O Fenômeno jogará sempre que quiser. É difícil imaginar Tite deixando o garoto-propaganda no banco. O treinador acena com a possibilidade de escalá-lo junto a Liédson, o que implicaria em tirar Jorge Henrique do time, recuar Danilo e precisar de maior participação dos meias pela faixa central. Ou seja, vai ter que mudar a forma da equipe atuar, sempre que Ronaldo estiver em campo.
Imagine que o time que venceu o Ituano, e fez seu melhor jogo em 2011 (levando-se em conta o fato de ter sido o adversário mais frágil também), precise incorporar Ronaldo em momentos decisivos. O histórico do jogador mostra como ele pode ser determinante em uma decisão e como seu futebol pode crescer em momentos assim. Mas vale também a lembrança que o Ronaldo que o torcedor corinthiano deve contar é o que não foi decisivo contra o Tolima.
A necessidade de ter que encaixar Ronaldo em um time que consegue ser bom sem ele, pode ser prejudicial à equipe. A medida em que Liédson se tornar solução, Ronaldo tenderá a ser problema.
Um comentário:
Marcelo, bom dia.
A situação de Ronaldo e do próprio Corinthians é realmente delicada. A solução mais viável seria o fenômeno encerrar a carreira neste momento, no entanto, falar de Ronaldo não é simples como falar de qualquer jogador medíocre, como temos aos montes por aí.
Como impor a um dos maiores centroavantes de todos os tempos uma aposentadoria após péssimos resultados e nenhuma saudade da torcida, ou pior, aversão dos torcedores. Incentivar a aposentadoria do gênio Ronaldo em meio ao total ostracismo seria maltratar a própria história do futebol.
Por outro lado, prejudicar a instituição Corinthians não menos importante com a presença do atacante também se mostra totalmente inviável.
Eis uma bela "sinuca de bico".
Aqui no RJ houveram alguns boatos que nossa querida presidente Paty Amorim poderia estender a mão ao fenômeno e trazê-lo para a Gávea. A receptividade da torcida é total. No dia em que essa possibilidade foi aventada no twitter tivemos manifestações de carinho do tipo: "Não gordo traidor, no Flamengo nunca mais."
Sinceramente, respeito Ronaldo por tudo que ele fez no futebol, já sonhei com ele no Flamengo, assim como todo rubro-negro, entretanto, sua hora já passou. E agora, o Corinthians que se vire com esse problema!
Um abraço,
Diego Fernandes
Colunista rubro-negro do Blogols
www.blogols.com.br
Twitter: @digofernandes
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