É preciso separar o que foi Ronaldo para uma geração do que termina a carreira de forma melancólica. O Fenômeno é, muito possivelmente, o melhor jogador dos últimos 20 anos do futebol mundial. Só não foi mais por conta das lesões e, já em linha descendente, da falta de preocupação com o peso.
Messi, que encanta a todos hoje, conseguiu, aos 23 anos, o segundo prêmio de melhor do mundo. Ronaldo já tinha a marca aos 21. E mais. Já tinha lesões, como as que quase encerraram, prematuramente, sua carreira. Mesmo depois de duas cirurgias no joelho, Ronaldo se recuperou e ganhou uma Copa do Mundo – sendo artilheiro com oito gols. Melhor marca desde Gerd Muller que fez 10, em 1970. Mas Ronaldo foi além. Marcou quinze vezes e é o maior goleador de todos os mundiais.
Fica a pergunta de onde o Fenômeno poderia chegar não fossem os problemas de lesões. Mas também elas serviram para Ronaldo ser maior. Durante toda a carreira foi exemplo de superação, de vencer obstáculos e passar por desconfiança quando ninguém mais acreditava.
O final da carreira, o sobrepeso, a lentidão e a dificuldade de jogar seguidamente mostram apenas o quanto é difícil parar. Aceitar que chegou a hora deu a Ronaldo uma imagem que ele não merecia. Imagem que eu não vou levar. O “Gordo” acabará no momento em que o jogador virar ex-jogador. As críticas, de minha parte, acabarão no mesmo momento. O Ronaldo que eu vou me recordar é o Fenômeno de dribles impossíveis, arrancadas impressionantes e excelente finalização.
É o Ronaldo, que toda vez que eu vir, vou fazer questão de estender a mão e agradecer por ter feito, por inúmeras vezes, o futebol ter sido mais futebol.
Messi, que encanta a todos hoje, conseguiu, aos 23 anos, o segundo prêmio de melhor do mundo. Ronaldo já tinha a marca aos 21. E mais. Já tinha lesões, como as que quase encerraram, prematuramente, sua carreira. Mesmo depois de duas cirurgias no joelho, Ronaldo se recuperou e ganhou uma Copa do Mundo – sendo artilheiro com oito gols. Melhor marca desde Gerd Muller que fez 10, em 1970. Mas Ronaldo foi além. Marcou quinze vezes e é o maior goleador de todos os mundiais.
Fica a pergunta de onde o Fenômeno poderia chegar não fossem os problemas de lesões. Mas também elas serviram para Ronaldo ser maior. Durante toda a carreira foi exemplo de superação, de vencer obstáculos e passar por desconfiança quando ninguém mais acreditava.
O final da carreira, o sobrepeso, a lentidão e a dificuldade de jogar seguidamente mostram apenas o quanto é difícil parar. Aceitar que chegou a hora deu a Ronaldo uma imagem que ele não merecia. Imagem que eu não vou levar. O “Gordo” acabará no momento em que o jogador virar ex-jogador. As críticas, de minha parte, acabarão no mesmo momento. O Ronaldo que eu vou me recordar é o Fenômeno de dribles impossíveis, arrancadas impressionantes e excelente finalização.
É o Ronaldo, que toda vez que eu vir, vou fazer questão de estender a mão e agradecer por ter feito, por inúmeras vezes, o futebol ter sido mais futebol.
Um comentário:
Uma vez eu fui ao Mineirão.
O jogo era Cruzeiro e São Paulo, não me lembro o campeonato nem a data.
Eu e meu irmão atravessamos o estádio e fomos nos encontrar com a torcida do São Paulo.
Conversamos com uns caras da Independente.
Lembro de uma frase que disse a ele:
-Olha o nosso 9. Chama Ronaldo.
Craque, vai ser o melhor do mundo.
Naquele jogo, ele fez o gol de empate em um gol de cabeça, da meia lua num cruzamento do Makalé.
Depois disso, ia ao Mineirão só pra ver aquele menino jogar bola.
Não fez parte de um grande time, mas era certeza de bom futebol.
Depois do clássico com a Selegalo, virou ídolo da torcida.
Ficou pouco tempo. César Masci não resistiu à tentação. Foi o primeiro homem de 6 milhões de dólares do futebol brasileiro.
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