Chamar a responsabilidade e tirar o foco dos jogadores e da comissão técnica pode ser uma boa saída de Alexandre Kalil. O que se deve ter claro é a diferença entre teoria e prática. Na teoria, o presidente afastado faz o certo em se considerar culpado pela derrota por 5 a 0. Na prática é diferente.
Ouvi o que disse o dirigente na Rádio Itatiaia e na Rede Minas. Li a entrevista no blog do PVC. O discurso é o mesmo na segunda-feira pela manha do que foi no domingo minutos depois do jogo.
Na prática, Kalil não é o único culpado, o Atlético não jogou também com meio time reserva como foi dito ao comentarista da ESPN. Dos que vinham jogando o Estadual, apenas Éder Luís ficou de fora.
O presidente do Atlético disse ainda: “Os que jogaram ano passado, que estavam acostumados a perder do Cruzeiro, arrumar a mala e ir para casa, não estavam jogando, mas jogaram ontem”. Dos que participaram da goleada ano passado e estiveram também na de ontem estão Juninho, Marcos, Leandro Almeida, Rafael Miranda e Márcio Araújo (que saiu quando o jogo estava 1 a 0). Apenas Rafael Miranda não vinha sendo utilizado como titular. A goleada se deu pela escalação do volante?
Por mais que Alexandre Kalil tenha o discurso ensaiado sobre o culpado, é papel de presidente saber dividir responsabilidades.
Há 2 semanas
Um comentário:
Acho que ele não disse nada de errado. Apenas disse na hora errada.
Abraços.
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