quarta-feira, 8 de abril de 2009

O absurdo do estadual.

O absurdo do campeonato mineiro de 2009 não é a falta que Alicio deixou de marcar sobre Carlos Alberto. Não é o tempo de acréscimo dado no jogo entre Atlético e Ituiutaba. Não é a mudança de Tupi e Cruzeiro de sábado para domingo.

A grande decepção foi a falta de organização de clubes e autoridades para marcar jogos. O problema já havia acontecido, em proporções menores, nos anos anteriores. Quando o campeonato foi lançado, as equipes entregaram laudos do corpo de bombeiros, polícia militar e vigilância sanitária, dando condições de jogo e definindo a capacidade dos estádios. Mais do que isso: escolheram, antes do início, onde pretenderiam jogar a fase final. Tudo para não acontecer o que se viu nas últimas semanas.

Por que se reunir antes da competição e decidir para depois mudar? Por que um laudo dos bombeiros municipais e depois outro dos estaduais? Por que deixar fazer arquibancadas provisórias às vésperas dos jogos decisivos e não se certificar que essas arquibancadas serão suficientes para acomodar o suficiente? Como fica a situação do Democrata que 10 dias depois de jogar em Ituiutaba vê o campo do adversário perder as condições de jogo?

A desorganização manchou o estadual. O campeonato mineiro de 2009 provavelmente vai ser lembrado pelo o que vai acontecer em uma esperada final entre Atlético e Cruzeiro. Tomara. Porque no restante da competição não há quase nada de bom para recordar.

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