quarta-feira, 15 de abril de 2009

Goleada depois de Wagner, que está devendo.

Na noite de terça-feira, o Cruzeiro não enfrentou um time que só pensou em se defender, não atuou da intermediária pra trás ou parou a Raposa com seguidas faltas. O Cruzeiro esbarrou em falta de criatividade. Isso já acontece a algum tempo. Não é de hoje que os adversários se fecham, mas antes o time de Adilson tinha mais facilidade de vencer a marcação.

O Cruzeiro perdeu Fernandinho que fazia, com lançamentos, a ligação direta. Além disso, Ramires passou a jogar mais à frente, diminuindo o fator “elemento surpresa” quando as defesas estão mais bem posicionadas. O principal: Wagner não faz uma boa temporada. Do time considerado titular - Fábio, Jonathan, Thiago Heleno, Leonardo Silva e Gerson Magrão; Fabrício, Marquinhos Paraná, Ramires e Wagner, Kléber e Thiago Ribeiro – apenas Thiago Heleno e o camisa 10 ainda não marcaram em 2009.

Um homem de frente precisa fazer gols. Precisa chegar mais dentro da área, arriscar mais, decidir mais. Especialmente nesse time do Cruzeiro. Adilson Batista já afirmou que pretende jogar com um homem de área e um velocista bem aberto porque a movimentação abre espaços para os que vêm de trás.

O treinador admitiu, depois da partida contra o Ituiutaba, que Wagner está devendo. Também acho que está, mas ainda não sei até que ponto é responsabilidade do treinador por deixar o meia tão aberto pela esquerda, aproveitando a velocidade, mas reprimindo a criatividade do jogador.
Com as dificuldades que mostrou contra Tupi, América e Ituiutaba, fica claro que em partidas mais difíceis, contra rivais que atuem nos erros do Cruzeiro, a Raposa vai passar por apuros.

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