Que me desculpem Cruzeiro e Atlético que precisam passar três meses fazendo o mínimo para evitar surpresas e se enfrentarem nos dois únicos jogos que valem a pena. Que me desculpe o Ituiutaba e seu estádio onde cabem 10 mil pessoas, mas apenas 6700 ingressos podem ser colocados à venda. Que me desculpe o América que não faz gol em sete dos 15 jogos que disputou na temporada. Que me desculpe o Villa Nova que se manteve na “elite” com uma vitória em 11 jogos.
Que me desculpem todos, mas o que me seduz mesmo é o campeonato inglês. No sábado, o embalado Liverpool deu uma aula de repertório ofensivo contra o Fulham e só foi conseguir vencer aos 47 do segundo tempo, alcançando a liderança. No domingo, todas as atenções voltadas para o último jogo da rodada e o Aston Villa, com sede de voltar ao G-4 vencendo o Manchester United, em pleno Old Trafford, até os minutos finais. A vitória dos campeões mundiais, assim como a do Liverpool, só veio aos 47 do segundo tempo, gol de Macheda, garoto de 17 anos, que fazia sua estreia como profissional. Sensacional. Rodada para deixar qualquer torcedor empolgado, e foi só mais uma de tantas outras boas.
É óbvio que não quero aqui comparar qualidade técnica ou poder econômico dos dois campeonatos. Na última rodada do estadual, ninguém sabia quando começariam as quartas-de-final, onde seriam jogadas por questões financeiras, falta de capacidade dos estádios ou o show de Axé. Isso, porque antes de começar o campeonato todos já haviam definido, no regulamento da competição, onde jogariam a fase final, o que não foi cumprido.
O campeonato brasileiro também é emocionante, empolgante, ano passado a média de público foi a maior dos últimos 20 anos,com trocas de líderes – em 2008, o São Paulo só assumiu a ponta na 33ª rodada. A Copa do Brasil poderia ser melhor explorada, mais longa e ter maior qualidade técnica se os times da Libertadores participassem da competição. Eu confesso estar ansioso para ver Corinthians e Fluminense em uma quarta-de-final e Inter x Flamengo na outra. Não seria bem melhor com Palmeiras, São Paulo, Cruzeiro, Grêmio e Sport? Os grandes jogos começariam já nas oitavas.
O que eu me pergunto é até que ponto vale a pena discutirmos, aqui em Minas, se o árbitro tem que ser de outro estado ou não, se o Villa Nova deve poupar titulares contra o Atlético, se Adilson está certo em não escalar os principais jogadores em todos os jogos. Ficamos reduzidos a isso, enquanto poderíamos ter emoções de verdade, com um campeonato nacional abrangendo mais meses e a Copa do Brasil com mais datas, possibilitando que todos joguem.
Jogos que realmente valem a pena no Brasil, só a partir de agora, em abril. Já perdemos muito tempo, bons jogos, os times já perderam dinheiro, jogadores machucados e patrocínios. Por essas e por outras que, como amante do esporte, prefiro ligar minha TV no domingo pela manhã do que à tarde.
Que me desculpem todos, mas o que me seduz mesmo é o campeonato inglês. No sábado, o embalado Liverpool deu uma aula de repertório ofensivo contra o Fulham e só foi conseguir vencer aos 47 do segundo tempo, alcançando a liderança. No domingo, todas as atenções voltadas para o último jogo da rodada e o Aston Villa, com sede de voltar ao G-4 vencendo o Manchester United, em pleno Old Trafford, até os minutos finais. A vitória dos campeões mundiais, assim como a do Liverpool, só veio aos 47 do segundo tempo, gol de Macheda, garoto de 17 anos, que fazia sua estreia como profissional. Sensacional. Rodada para deixar qualquer torcedor empolgado, e foi só mais uma de tantas outras boas.
É óbvio que não quero aqui comparar qualidade técnica ou poder econômico dos dois campeonatos. Na última rodada do estadual, ninguém sabia quando começariam as quartas-de-final, onde seriam jogadas por questões financeiras, falta de capacidade dos estádios ou o show de Axé. Isso, porque antes de começar o campeonato todos já haviam definido, no regulamento da competição, onde jogariam a fase final, o que não foi cumprido.
O campeonato brasileiro também é emocionante, empolgante, ano passado a média de público foi a maior dos últimos 20 anos,com trocas de líderes – em 2008, o São Paulo só assumiu a ponta na 33ª rodada. A Copa do Brasil poderia ser melhor explorada, mais longa e ter maior qualidade técnica se os times da Libertadores participassem da competição. Eu confesso estar ansioso para ver Corinthians e Fluminense em uma quarta-de-final e Inter x Flamengo na outra. Não seria bem melhor com Palmeiras, São Paulo, Cruzeiro, Grêmio e Sport? Os grandes jogos começariam já nas oitavas.
O que eu me pergunto é até que ponto vale a pena discutirmos, aqui em Minas, se o árbitro tem que ser de outro estado ou não, se o Villa Nova deve poupar titulares contra o Atlético, se Adilson está certo em não escalar os principais jogadores em todos os jogos. Ficamos reduzidos a isso, enquanto poderíamos ter emoções de verdade, com um campeonato nacional abrangendo mais meses e a Copa do Brasil com mais datas, possibilitando que todos joguem.
Jogos que realmente valem a pena no Brasil, só a partir de agora, em abril. Já perdemos muito tempo, bons jogos, os times já perderam dinheiro, jogadores machucados e patrocínios. Por essas e por outras que, como amante do esporte, prefiro ligar minha TV no domingo pela manhã do que à tarde.
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