quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Agora o problema não é só o futebol.

Se o momento fosse de procurar culpados, o Atlético sairia logo da má fase. Afinal, Tardelli e Werley apontaram quem é quem no time de Celso Roth. O mais incrível é que eles estão certos (claro, o errado é discutir via imprensa os problemas da equipe).

Diego Tardelli tem razão em dizer que a defesa é vulnerável, Werley não está enganado quando fala das chances desperdiçadas lá na frente. Que o time perdeu o conjunto, já falamos aqui; das dificuldades que Roth tem de substituir Serginho e Márcio Araújo.

O que foi embora agora foi a tranquilidade. Não só pelas declarações ao final do jogo contra o Inter, mas pela postura da equipe quando está em adversidade. O time ia bem contra o Grêmio até sofrer um gol, o mesmo aconteceu no Beira-Rio. Contra o Sport, as vaias fizeram os mais jovens sentir a pressão.

Seguindo o caminho do time está o presidente. Chegar uma hora mais cedo na sede não fará o time jogar melhor o próximo jogo. Não é hora de jogar para a torcida, e sim de admitir que assim como vencer uma em nove não é normal, o início de campeonato com mais de 80% de aproveitamento também não era. Em uma equipe que corre o risco de se perder pela falta de calma, Celso Roth é o que resta de racionalidade, afinal mesmo quando o Atlético era líder, Celso falava da queda que poderia vir.

A três pontos do G-4, o alvinegro não saiu da briga e tem Santo André, Atlético-PR e Náutico na sequencia. Precisa melhorar o futebol, é evidente, mas o problema parece não estar mais só dentro de campo. O Atlético está perdendo a confiança em si próprio.

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