O Tolima jogou mais do que se esperava ou o Corinthians decepcionou como o primeiro brasileiro a cair na pré-Libertadores? O Tolima é organizado, tem Castillo, Bolivar e Murillo com bom toque de bola no meio e Medina, lúcido, na frente. As virtudes colombianas não vão muito além disso. Os problemas do Corinthians são maiores do que o campo ruim, em Ibagué, vão mais longe do que o problema físico do ausente Roberto Carlos e o desempenho ruim de Ronaldo.
O jogo no Pacaembu já anunciava os problemas. Antes, os empates contra Noroeste e Bragantino davam a senha dos problemas na criação das jogadas. Mais atrás ainda, o Corinthians de Tite não venceu Guarani, Flamengo, Vitória e Goiás, fora de casa, no último campeonato brasileiro – embora também não tenha perdido. Foram quatro empates. O desastre histórico na competição internacional poderia não acontecer, apesar de todos os erros, mas os problemas eram claros.
Contra o Tolima, a ideia era fortalecer o meio-campo, com Paulinho na vaga de Bruno César, e apostar em Jorge Henrique e Dentinho para contra-atacar – abria-se mão, assim, da armação das jogadas que poderia acontecer com Danilo. Ronaldo deveria como pivô. A bola não chegava redonda, ao redondo Ronaldo, que era facilmente anulado. Enquanto isso, Bolivar armava o jogo como queria, evitando os volantes adversários e apostando na bola longa.
O primeiro gol do jogo, de Santoya, saiu depois de um jogo e meio da mesma jogada. Passe entre os zagueiros, com a defesa em linha, para alguém em diagonal. O gol, apesar do melhor momento do Corinthians na partida, esteve longe de ser acidental. Se fosse acontecer, seria daquela maneira. A expulsão patética de Ramirez e o gol de Medina foram consequências do destempero de um bando de loucos, que se viu time em poucos momentos de 2011.
A eliminação não é o fim do mundo. É o fim de um planejamento tardio, como a contratação de Liédson apenas para a fase de grupos. É a prova cabal: não reconhecer os erros e inventar desculpas é tão grave que perder para o Tolima não chega a ser surpreendente.
3 comentários:
Escrevi isso no ano passado.
Continuo pensando da mesma forma quanto as bondades dos árbitros aos times de Rio e São Paulo.
Quando é juiz de fora, o apito amigo não ajuda.
Ai, nem no Playstation.
Em 16/11/10 08:24
Em seu post sobre o jogo do pênalty no Ronaldo.
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Acho o desespero do Cuca e do Perrela uma questão de "emoção pós-jogo". Injustificada, diga-se.
O Corinthians não será campeão brasileiro, pode escrever.
Pelo que mostrou, não tem time para ganhar do Vitória na Bahia brigando para não cair.
Sem o apito amigo, que será muito pressionado a partir de agora, não tem time pra vencer.
O Cruzeiro, joga o campeonato no jogo contra o Flamengo. Se vencer, tem grande chance de ser campeão.
Vasco, São Paulo e Palmeiras só terão motivação com mala branca. Mas estarão ajudando rivais.
Ainda acredito no título e em uma revanche contra o Corinthians na Libertadores.
Lá, com abitragem sulamericana, eles só vencem no Playstation.
Abraços.
http://www.galooficial.com/
Uma coisa é certa com o Ronaldo o apito amigo vence todas e quanto nós mortais cruzeiro e galo temos que correr atras do prejuízo.
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Uma coisa é certa com o Ronaldo o apito amigo vence todas e quanto nós mortais cruzeiro e galo temos que correr atras do prejuízo.
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