Dorival Jr. começa a escrever história no futebol mineiro. Disputou quatro clássicos e venceu todos. A coincidência dos placares é incrível: três 4x3 e um 4x2. O novo capítulo teve a velha fórmula. Em clássicos, Dorival espera, mas não deixa de ser rápido.
A intenção era clara em Sete Lagoas. Diego Tardelli, Magno Alves, Serginho e Jackson deveriam fazer o jogo fluir em velocidade. Ricardinho ditaria o ritmo. Ao Cruzeiro, restava atacar. Com menos força pela direita, depois da saída de Jonathan para o Santos. Com o jogo ruim de Thiago Ribeiro, a equipe de Cuca volta a depender de Montillo.
Quando teve espaço, o argentino foi fatal dando o passe para o primeiro gol. Mas Montillo era bem marcado por Zé Luís, o Cruzeiro ficava acéfalo, avançava com mais peças e o desarme era facilitado. A bola do Atlético era veloz e ficava pouco no meio-campo.
A ótima partida de Renan Ribeiro, especialmente no 1º tempo, mas salvando a bola do jogo na cabeçada de Wellington Paulista, é ofuscada pela atuação de Diego Tardelli. Nos oito clássicos que havia disputado, o atacante havia marcado 3 gols. Justamente o que anotou no sábado. Tardelli tem qualidade técnica, mas tem também velocidade. Foi no time rápido de 2009 que marcou 42 gols em 56 jogos.
É tão óbvio quanto verdadeiro: ganha quem erra menos. Dorival esperou o erro e o Cruzeiro ofereceu. De novo, por pouco e com muita emoção, a tática do treinador dá resultado.
2 comentários:
o cruzeiro deve repensar o esquema com dois meias. isso pode funcionar em algumas ocasioes...mas abrir mao de tres volantes e complicado. abs
apesar da derrota e de ter deixado muito espaço na defesa, o Cruzeiro jogou bem. foi um dos clássicos mais equilibrados dos ultimos anos, com chances claras pros 2 times. a diferença esteve justamente no banco: o atlético tinha um técnico que sabe ganhar esse tipo de jogo
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