terça-feira, 10 de março de 2009

Diego Tardelli: centroavante sim, referência não.

No início do ano, Emerson Leão acenou com a necessidade da contratação de um homem de área, justificando que Diego Tardelli sai muito e, por vezes, falta uma referência no ataque. Com as contusões simultâneas dos meias Lopes, Tchô e Renan Oliveira, o treinador testou Yuri e depois dois atacantes, mudando a forma de Tardelli e Éder Luís atuarem. Carlos Júnior e Kleber, ambos não tiveram sucesso.

O fato é que Tardelli sai sim, da área, mas não tem comprometido na hora em que o time precisa de alguém finalizar. São 14 gols em 11 partidas na temporada. Tirando dois gols de falta e três de pênalti, o artilheiro só marcou de fora da área uma vez, na goleada sobre o Uberlândia. Foram oito gols de típico centroavante, sendo quatro sem dominar a bola, completando cruzamentos.

A característica de Diego, voltando para ajudar a construir, pode ser uma arma a mais para a equipe. Dessa maneira, ele entra para finalizar sem marcação, surpreendendo a defesa adversária. Como Éder Luís também se movimenta muito e ainda entra na área para concluir, o Galo conta com uma dupla, sem trocadilhos, dinâmica, que dialoga e funciona como dupla, participando juntos do jogo.

O Atlético tentou contratar Fabiano (ex-São Paulo e Santos) e que atuou como centroavante em alguns jogos no campeonato brasileiro de 2003, sob o comando de Leão, no Santos. Mariano Tripodi, o jogador-referência serve como complementação de plantel. Faltam testes contra adversários mais qualificados do que as equipes que disputam o campeonato mineiro para saber se Tardelli vai vingar ou não na posição. Mas, pelo que vem mostrando, ele é o centroavante que o Atlético buscava, apesar de não ficar preso dentro da área o jogo inteiro.

Nenhum comentário: