quinta-feira, 19 de março de 2009

Neymar ainda não é craque, mas já é útil.

Neymar foi o nome da noite em sua primeira partida completa na Vila Belmiro. Desinibido, não teve medo de arriscar, mostrou um futebol empolgante, envolvente e, acima de tudo, útil. Mais, inclusive, do que Roni que municia menos Kleber Pereira do que o jovem o fez.

Para o clássico contra o Corinthians no final de semana, o técnico Wagner Mancini vai ter que optar entre a experiência de Roni, do qual o treinador sabe tudo o que pode acontecer, ou apostar que Neymar tem condições de fazer contra uma grande equipe o que fez contra o fraco Rio Branco.

A movimentação pelos lados do campo servindo aos companheiros e entrando na área em diagonal para finalizar mostrou a Mancini que além de poder ter um futuro craque à sua disposição, tem, agora, um jogador que já pode ajudar o Santos a vencer os jogos.

É evidente que
qualquer comparação com Robinho não deve ir além do biotipo, mas torcida, comissão técnica e imprensa não precisam ter medo de admitir que Neymar pode ajudar sua equipe dando assistências, participando de jogadas, marcando gols decisivos . É cedo para ser craque, não para ser útil. Vai oscilar como qualquer jovem promessa e vai encantar como todos os grandes jogadores.

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