O Palmeiras deu show no início de 2009. Foram nove vitórias seguidas, goleada em clássico, goleada contra o Real Potosí e depois vitória na Bolívia. Apesar de dois resultados adversos, somente contra o Colo Colo viu-se os defeitos do time de Luxemburgo.
A equipe insistiu em jogadas pelo meio, lances individuais e falhas na marcação. Tudo isso é verdade, mas o que considero o erro crucial do Palmeiras foi acreditar que poderia se lançar ao ataque, destruindo a defesa adversária. Luxemburgo monta o time com três zagueiros, Pierre a frente deles e depois uma linha de quatro com Fabinho Capixaba, Diego Souza, Claiton Xavier e Marcão. Wilians aberto pela esquerda e Keirisson à frente.
Pareceu claro ontem que não há uma definição de quem ajuda Pierre quando o Palmeiras perde a bola. Edmilson deixa a linha de zagueiros para socorrer o companheiro, mas deixa dois defensores lentos no mano a mano com os atacantes. Foi o que aconteceu várias vezes contra o Colo Colo, sendo que Carranza e Lucas Barrios levaram vantagem em quase todas as vezes.
Isso é sinal de um time ansioso. Certamente Luxemburgo tem definido quem do meio recua para ajudar a marcar, especialmente em contra-ataque do rival. O Palmeiras foi eufórico demais para buscar a vitória e vencer as linhas de quatro montadas pela equipe chilena. Libertadores, na maioria das vezes, demanda paciência para vencer por 1 a 0, o que não é feio, é competitivo. Ainda acho que o Palmeiras pode se classificar e, se mantiver Luxemburgo e Keirisson, briga pelo título brasileiro, mas vai depender muito do amadurecimento de peças importantes como Danilo, Maurício, Claiton Xavier, Willians e Fabinho Capixaba.
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