quinta-feira, 26 de março de 2009

O Atlético de Júnior e o Cruzeiro de Bernardo.

Por motivos distintos é difícil analisar o futebol de Atlético e Cruzeiro na última rodada do campeonato mineiro. O Galo tentou jogar em um campo apertado e pesado, praticamente impossibilitando que os jogadores mostrassem qualquer coisa além de vontade. No jogo do Mineirão, o time de Adilson Batitsta encontrou um adversário que, além da fraqueza habitual das equipes do interior de Minas, ainda se mostrou desmotivado e desconcentrado.

O que se pode tirar de bom dos jogos das duas últimas rodadas foram as boas apresentações de Júnior e Bernardo. O atleticano mostra que é uma importante arma ofensiva, tem qualidade de lançar, fazer cruzamentos e tem aparecido também fazendo gols, mostrando que pode ser uma peça interessante como elemento surpresa, como foi no gol de empate contra o Ituiutaba em uma jogada que já havia acontecido anteriormente. A qualidade conhecida do lateral tem sido aliada a um bom preparo físico e eficiente sistema de cobertura.

Bernardo mostrou personalidade, driblou, chamou o jogo, esteve à vontade e participou de quatro gols: deu duas assistências e sofreu dois penaltis. Apareceu melhor que Gérson Magrão e Camilo, as outras alternativas para a armação na ausência de Wagner.

Faltam ainda testes mais difíceis tanto para Bernardo provar que pode ser um grande jogador, quanto para Júnior mostrar que ainda pode jogar de forma competitiva. Um com 18 e outro com 35 anos, os dois parecem no caminho certo.

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