domingo, 1 de março de 2009

Kléber e Wellington Paulista não devem atuar juntos.

A pista foi dada por Adilson Batista após a partida contra o Ituiutaba: "Vocês sabem a maneira que eu gosto de jogar: um velocista e alguém que saia mais da área. Dá pra ver que essa característica eles não têm".

Realmente não têm. Kléber não é velocista, embora se movimente muito. Wellington Paulista abre espaços, mas tem como principal característica a presença dentro da grande área. A idéia de Adilson pode ser boa: jogadores que abram espaços para a chegada de Ramires, Wagner, Fernandinho e Jonathan e que podem ainda aparecer para marcar gols. Na prática, a dupla que atuou poucos minutos contra o Estudiantes, e depois contra o Ituiutaba, foi a que funcionou melhor até aqui. Funcionaram como dupla, coisa que não acontece quando Thiago Ribeiro joga. Tabelaram, dialogaram, se revezaram no comando, confundindo a marcação.

A formação com um velocista e outro que abre espaços deixa o Cruzeiro muito dependente de quem vem de trás. Se os meias e o laterais tiverem que atacar tanto, o time pode ficar desprotegido na defesa e se tornar mais vulnerável. Isso já acontece. Desde que Ramires passou a ser mais meia do que volante, se tornou no principal jogador da equipe, por outro lado, o setor defensivo ficou mais exposto.
A produtividade da dupla Kléber e Wellington pode fazer Adilson mudar de idéia, mas por enquanto, isso não deve acontecer.

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