O Cruzeiro chegou na luta pelo título. As seis vitórias nas últimas sete rodadas colocaram o time de Cuca a um ponto do líder. A equipe mineira tirou 11 pontos de desvantagem em relação ao Fluminense. Contra o Guarani, a Raposa foi inteligente para sair do esquema 3-6-1 armado por Vágner Mancini com Mazola a frente, Mário Lúcio e Apodí chegando em velocidade. No primeiro gol, Rômulo aparece como centroavante e no segundo, o lateral vem pelo meio, descobrindo Montillo nas costas de Marcio Careca.
Inteligente no primeiro tempo e relapso no segundo. A ponto de permitir o empate do Bugre em cinco minutos mesmo com um jogador a menos - Mazola foi expulso em lance de extremo rigor do árbitro Wallace Nascimento Valente no final do primerio, que depois anulou um gol legal de Thiago Ribeiro no segundo.
Os gols de Fabinho e Farías deram a vitória à Raposa. Vitória que poderia ter sido mais tranquila tivesse aproveitado as incríveis chances perdidas. Oportunidades criadas quase sempre por Montillo ou Thiago Ribeiro. O argentino foi brilhante mais uma vez e Thiago oferece opção de jogada durante todo o jogo. O time que oscilou e sofreu a reação tinha, em campo, sete reservas: Rafael, Rômulo, Pablo, Fabinho, Éverton, Walysson e Farias. A diferença de um Cruzeiro para outro passa sim pelas mudanças, pelos eros de finalização, mas também pela acomodação e pela bravura do Guarani.
Apesar do susto, os 70 minutos de bom futebol superam os 20 de tensão na Arena. 20 minutos podem ser fatais em outras circunstâncias e Cuca sabe disso. Na briga pelo título, o jogo deixa claro que o treinador tem problemas a corrigir, mas tem também soluções para vencer. O Cruzeiro entra na disputa, e o campeonato agradece.
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