Na entrevista coletiva após a derrota para o Vitória, Vanderlei Luxemburgo apelou para seu passado pobre, a fim de lembrar que é um vencedor. A história do treinador permitia que os resultados fossem aguardados. Dos seis campeonatos por pontos corridos então disputados, Luxemburgo foi campeão duas vezes e levou a equipe dirigida até a Libertadores em outras três. Apenas em 2009, quando foi demitido do Palmeiras na 7ª rodada (então quarto colocado) e depois assumiu o Santos, não terminou entre os quatro melhores.
A história recente é contrastada com a temporada atual. Luxemburgo já igualou seu recorde pessoal de derrotas em uma única edição: 14. Mesmo número de 2007 – quando foi vice-campeão com 18 vitórias. O aproveitamento de 30% é disparado o mais baixo das 17 edições já disputadas por Vanderlei. Pior do que conseguiu no Campo Grande-MS em 1983 (37,5%), Bragantino em 1990 (47%) ou Paraná Clube em 1995 (44%). Nem mesmo no Palmeiras de 2002, quando dirigiu a equipe em apenas um jogo, o desempenho foi tão ruim: empate com o Grêmio e 33% de aproveitamento.
A série de fracassos seria suficiente para derrubar qualquer técnico, menos Vanderlei. O que o mantém no cargo é a ausência de um candidato para substituí-lo. O presidente Alexandre Kalil evita entregar o Atlético a um “Zé Mane”. Luxemburgo colocou e vai ter que tirar o clube dessa situação.
A trajetória de sucesso no futebol mostra que o treinador é capaz. Para isso, não precisava nem ter levado a público os problemas familiares da infância. Não será a história que vai livrar o Atlético do rebaixamento. É futebol. E isso, em 2010, Vanderlei mostrou ser capaz de oferecer muito pouco.
Confira abaixo o desempenho de Vanderlei Luxemburgo em campeonatos brasileiros.
2009: 47 % (7 jogos pelo Palmeiras e 26 pelo Santos)
A história recente é contrastada com a temporada atual. Luxemburgo já igualou seu recorde pessoal de derrotas em uma única edição: 14. Mesmo número de 2007 – quando foi vice-campeão com 18 vitórias. O aproveitamento de 30% é disparado o mais baixo das 17 edições já disputadas por Vanderlei. Pior do que conseguiu no Campo Grande-MS em 1983 (37,5%), Bragantino em 1990 (47%) ou Paraná Clube em 1995 (44%). Nem mesmo no Palmeiras de 2002, quando dirigiu a equipe em apenas um jogo, o desempenho foi tão ruim: empate com o Grêmio e 33% de aproveitamento.
A série de fracassos seria suficiente para derrubar qualquer técnico, menos Vanderlei. O que o mantém no cargo é a ausência de um candidato para substituí-lo. O presidente Alexandre Kalil evita entregar o Atlético a um “Zé Mane”. Luxemburgo colocou e vai ter que tirar o clube dessa situação.
A trajetória de sucesso no futebol mostra que o treinador é capaz. Para isso, não precisava nem ter levado a público os problemas familiares da infância. Não será a história que vai livrar o Atlético do rebaixamento. É futebol. E isso, em 2010, Vanderlei mostrou ser capaz de oferecer muito pouco.
Confira abaixo o desempenho de Vanderlei Luxemburgo em campeonatos brasileiros.
2009: 47 % (7 jogos pelo Palmeiras e 26 pelo Santos)
2008: 57% (Palmeiras)
2007: 54% (Santos)
2006: 56% (Santos)
2004: 67% (Santos)
2003: 72% (Cruzeiro)
2002: 54% (1 jogo pelo Palmeiras e 23 pelo Cruzeiro)
2001: 42% (Corinthians)
1998: 63% (Corinthians)
1997: 52% (Santos)
1996: 61% (Palmeiras)
1995: 50% (15 jogos pelo Paraná e 8 pelo Palmeiras)
1994: 71% (Palmeiras)
1993: 81% (Palmeiras) * a vitória valia 2 pontos. Valesse 3, o aproveitamento seria de 78%
1991: 50% (Flamengo) – * ou 45%, se a vitória valesse 3 pontos.
1990: 54% (Bragantino) – * ou 47%.
1983: 43% (Campo Grande) – * ou 37%.
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