sábado, 18 de setembro de 2010

Empate no Engenhão mostra como o Cruzeiro pode mudar jogos

Joel Santana optou por um Botafogo cauteloso com Danny Morais na defesa e Leandro Guerreiro como volante. Cuca apostou na criatividade de Roger e Montillo. O gol de Alessandro fez o time carioca se fechar e bloquear os meias do Cruzeiro. Sem conseguir criar, a equipe mineira dava o contragolpe e Maicossuel era perigoso.

No segundo tempo, Diego Renan e Jonathan saiam mais e abriam o time adversário. Foi assim que Roger encontrou Diego Renan no lance do gol de empate. O Botafogo teve que sair e o contragolpe passou a ser azul. Em bola roubada por Henrique, Montillo fez um belíssimo gol. O argentino, apagado com a marcação praticamente perfeita de Leandro Guerreiro, fez a diferença quando teve espaço. Sobra qualidade para o jogador que faz a diferença no time de Cuca. Montillo é decisivo, até quando participa pouco do jogo.

O empate do Botafogo mantém os cariocas invictos dentro de casa, apesar de sete empates. O Cruzeiro chega a oitava partida sem perder, com seis vitórias. Empatar com o Botafogo foi o mesmo que fizeram Fluminense, 1x1, e Corinthians, 2x2. A igualdade mostra força da equipe celeste que teve mais posse de bola que o adversário durante toda a partida (no final 55% para o Cruzeiro), mostra a qualidade de Montillo que muda partidas complicadas. O Cruzeiro tem alternativas. Possui recursos fundamentais para brigar pelo título.

Obs: Aqui vai a análise do jogo. Sobre a arbitragem, evita-se falar neste blog. Como há muita reclamação, vai a minha opinião. O lance da bola que teria saído de Diego Renan, no gol anulado de Farias, é impossível ter certeza até mesmo com a imagem freezada da televisão. Impossível crucificar Héber Roberto Lopes. Houve pênalti no primeiro gol do Cruzeiro e eu não marcaria a bola na mão de Alessandro. Assim como não apitaria no lance de Werley em Santos x Atlético, Everton em Cruzeiro x Corinthians, Wagner Diniz em Atlético-PR x Corinthians. O lance mais controverso, do pênalti em Maicossuel, possui dois fatos: há o choque de Diego Renan sobre o meia botafoguense. O pé do lateral está na linha da grande área. Isso é fato. A interpretação do árbitro foi a de pênalti. Na minha visão, o atacante provoca o choque e o jogo poderia seguir.

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