Depois da vitória sobre o Goiás, falou-se neste espaço, que o Cruzeiro ainda não havia atingido seu auge. Cuca coloca a Raposa na liderança do Brasileirão, com uma derrota nos últimos 14 jogos, e a afirmação ainda vale: o Cruzeiro pode ser ainda melhor na reta final. Em partes porque jogando as próximas três rodadas apenas nos finais de semana, o time poderá recuperar a parte física – especialmente Montillo, principal jogador da equipe, e que se assustou com a velocidade do futebol brasileiro.
Contra o Fluminense, o Cruzeiro definiu o jogo com gol de Wellington Paulista, homem de confiança do treinador. Wellington é centroavante, assim como Farias. Mas também sai da área, se desloca para confundir os zagueiros, dá a opção do contra-ataque e corre atrás do lateral adversário Ernesto Farías é referência e “referência é referência”, segundo o treinador. Mesmo muito tempo afastado por lesão, Wellington jogou o tempo inteiro contra o Fluminense, porque Cuca confiava nele.
O mesmo acontece com Gilberto, perda mais sentida dentre todas as lesões que o Cruzeiro conviveu. O jogador poderá voltar contra o Grêmio e Marquinhos Paraná, muito bem contra os cariocas pode ser sacado. A presença de Gilberto tira de Montillo o peso de ser o único articulador do time, dá opção de jogada pelo lado esquerdo e deixa o time mais equilibrado em campo.
Gilberto será titular na reta final. Assim pensa Cuca. Apesar do jogo difícil que se anuncia contra o Grêmio, o torcedor tem motivos para ficar otimista: o líder do campeonato pode ser ainda mais forte na reta final.
2 comentários:
é isso ai Marcelo penso como voçê com Gilberto o meio fica mais criativo etem mais pegada do que com roger e faz o lado esquerdo mais forte. Marcelo gosto muito dos seus comentarios via radio continue assim pois esta se tornando o melhor comentarista de minas,sem fanatismos ou paixões clubisticas como seus colegas de outra sintonia vide o tal de metralhadora vai se doente e parcial la no bonfim.
Acho a campanha do Cruzeiro muito consistente. Isso para um time sem estádio.
Ano passado, o time tinha dependência do Mineirão, não tinha um camisa 10 desde a saída do Wagner e a defesa tinha rotatividade de times de segunda divisão.
Cuca conseguiu, a seu jeito, deixar o time mais compacto e contratações como Montillo, Léo e Edcarlos fizeram os ajustes.
Além disso, há reservas que colocam pressão nos titulares mas não provocam crises por ficar de fora.
Neste período de 2 jogos por semana foi o time que menos perdeu jogadores por lesão.
Os concorrentes caíram muito de produção, vide Fluminense, Botafogo e Corinthans. (por falar nisso, Marcelo, conseguiu falar com o Adilson?)
Restam Santos e Internacional como rivais.
Cuca é do tipo teimoso que acredita que a força do lado direito do Cruzeiro é suficiente para chegar ao gol sem colocar a defesa em risco. O time parece acreditar nele.
Será? E eu que achava que permanecer na série A já seria a salvação para o ano.
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