sexta-feira, 16 de julho de 2010

Atlético tem boas avaliações individuais, mas o coletivo ainda está distante do ideal.

Ainda é impossível dizer se é possível ver evolução no time do Atlético – falha da comissão técnica e diretoria, pois o que mais se fala no clube é em projeto e planejamento, estamos no meio de julho e a equipe ainda não tem um sistema de jogo definido.

O time escolhido por Vanderlei Luxemburgo para enfrentar o Atlético-GO tinha três atacantes para tirar a sobra dos três zagueiros do adversário. Deu certo. No primeiro tempo, com movimentação e saída rápida de jogo com Serginho e Diego Macedo, a equipe chegava com facilidade e o resultado poderia ter sido mais amplo. No segundo, com William jogando nas costas de Macedo, o time mineiro demorou a sentir o jogo e o adversário finalizou cinco vezes em 14 minutos até o gol de Rodrigo Tele após falha de Fábio Costa. Com as entradas de João Pedro e Fabiano, o Atlético se fechou, mas tinha dificuldades de contra-atacar; o jogo ficou perigoso, mas o resultado foi justo.

Avaliar o conjunto é perda de tempo, porque o time que jogou não deve atuar dessa maneira em quase nenhum jogo no campeonato brasileiro. Diego Souza, Daniel Carvalho, Mendez e Obina irão buscar espaço no setor ofensivo e Luxemburgo dificilmente manterá os três atacantes. O alento que se pode ter é a evolução de Diego Macedo, especialmente no apoio; a boa estreia de Neto Berola, objetivo e em velocidade; mais um bom jogo de Ricardinho, com movimentação e a ótima partida de Serginho tanto na marcação quanto no auxílio ao ataque. Diego Souza, mal fisicamente dispensa comentários quanto à parte técnica.

A vitória contra o Atlético-GO deixa três pontos, algumas boas avaliações individuais e a certeza que o Atlético que se viu ontem, será bem diferente no restante do campeonato.

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