quinta-feira, 8 de julho de 2010

Espanha desbanca favorita com vitória quase furiosa.

“A derrota da Espanha por 1 a 0 para a Suíça dá de bandeja, para quem desconfia da Fúria, a oportunidade de rotular os comandados de Vicente del Bosque da mais nova geração de amarelões do país.

O debate deve, no entanto, caminhar para outra direção. A Espanha sofreu na estreia do mundial sua terceira derrota em 50 partidas. Foram 45 vitórias e dois empates nos outros jogos. É impossível dizer que a base formada por Luís Aragonés e mantida por del Bosque não é competitiva.”

Foi assim que começou o primeiro post deste blog sobre a Espanha no mundial. A bandeja da rodada inicial foi para o espaço e o que mais se viu foi uma Fúria competitiva. Não encantou nem atropelou como chegou a se esperar, mas venceu as cinco partidas seguintes da forma que sabe: posse de bola e passes curtos.

O time de Vicente del Bosque ainda não mostrou o que se espera porque falta profundidade. No segundo tempo da semifinal contra a Alemanha, Pedro bem aberto na direita e Iniesta mais próximo de Villa na esquerda ajudaram a reduzir o problema. Fabregas, com a qualidade no passe mais agudo, poderia ser outra alternativa.

O melhor jogo espanhol na Copa passou pelo crescimento de Iniesta, saída de Fernando Torres do time e marcação pressão sobre uma Alemanha mais lenta com a ausência de Muller.

No sábado, foi dito neste espaço que a Alemanha chegava como favorita por ter goleado Inglaterra e Argentina com a autoridade do bom futebol. Favorita até a bola rolar. Na semifinal a Espanha engoliu os alemães. Tivesse mais sorte em dois ou três lances certos de gol, poderiamos dizer que foi uma vitória furiosa.

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