A Espanha chegou como favorita ou entre os grandes times do futebol em algumas Copas do Mundo. A desconfiança que se tinha era porque mais uma vez o time era técnico, mas começou com derrota diante da Suíça. A seleção de Vicente del Bosque é diferente das outras Fúrias que tivemos até hoje.
A começar pelo trabalho anterior ao de del Bosque. Luís Aragonés já havia dado cara e corpo a um time que venceu a Eurocopa com seis vitórias em seis jogos. Nas Eliminatórias, mais dez partidas, nenhum empate ou derrota. Veio o mundial e a Espanha fazia seu jogo: toque de bola curto, movimentação, volume de jogo e vitórias.
Por pura ironia, a equipe que prima pela ofensividade teve o pior ataque entre os dezenove campeões com oito gols marcados. A defesa, que parecia desprotegida, sofreu apenas dois. Se antes a crítica era porque a Fúria tinha grandes nomes, mas não formava um time competitivo, 2010 é um tapa na cara da retórica que não poderá mais ser usada.
O que a Espanha mais fez na Copa foi competir. E competir não é sinal de jogar puramente pelo resultado. As goleadas só não saíram porque ninguém ousou – ou conseguiu – jogar contra o time campeão do mundo. Jogou sempre como quem acreditava que sua maneira de atuar seria suficiente para ganhar o título.
A Alemanha, na semifinal, não conseguiu ser veloz hora nenhuma como havia feito nas oitavas e quartas-de-final. A Holanda, na decisão, não foi o time da posse de bola como havia sido em cinco dos seis jogos na Copa,foi o time da marcaçao dura e desleal que apostava exclusivamente em lançamentos de Sneijder para Robben. Houve quem não mudasse a maneira de jogar. A Argentina foi sempre ofensiva e sempre teve problemas na defesa; pagou por isso. O Brasil era o time da defesa forte e do contra-ataque, muito pouco para um futebol tão rico e que poderia oferecer mais.
O gol de Andres Iniesta é a coroação de um ótimo trabalho. Um projeto nunca abandonado: o bonito pode ser bom também. É a prova que apostar no futebol ainda vale a pena.
A começar pelo trabalho anterior ao de del Bosque. Luís Aragonés já havia dado cara e corpo a um time que venceu a Eurocopa com seis vitórias em seis jogos. Nas Eliminatórias, mais dez partidas, nenhum empate ou derrota. Veio o mundial e a Espanha fazia seu jogo: toque de bola curto, movimentação, volume de jogo e vitórias.
Por pura ironia, a equipe que prima pela ofensividade teve o pior ataque entre os dezenove campeões com oito gols marcados. A defesa, que parecia desprotegida, sofreu apenas dois. Se antes a crítica era porque a Fúria tinha grandes nomes, mas não formava um time competitivo, 2010 é um tapa na cara da retórica que não poderá mais ser usada.
O que a Espanha mais fez na Copa foi competir. E competir não é sinal de jogar puramente pelo resultado. As goleadas só não saíram porque ninguém ousou – ou conseguiu – jogar contra o time campeão do mundo. Jogou sempre como quem acreditava que sua maneira de atuar seria suficiente para ganhar o título.
A Alemanha, na semifinal, não conseguiu ser veloz hora nenhuma como havia feito nas oitavas e quartas-de-final. A Holanda, na decisão, não foi o time da posse de bola como havia sido em cinco dos seis jogos na Copa,foi o time da marcaçao dura e desleal que apostava exclusivamente em lançamentos de Sneijder para Robben. Houve quem não mudasse a maneira de jogar. A Argentina foi sempre ofensiva e sempre teve problemas na defesa; pagou por isso. O Brasil era o time da defesa forte e do contra-ataque, muito pouco para um futebol tão rico e que poderia oferecer mais.
O gol de Andres Iniesta é a coroação de um ótimo trabalho. Um projeto nunca abandonado: o bonito pode ser bom também. É a prova que apostar no futebol ainda vale a pena.
Um comentário:
A muito tempo o Barcelona (com técnicos holandeses - Cruiff, Van Gall, Rikjard) percebeu que, com contratações tão caras, deveriam investir na formação de jogadores de alto nível.
O sucesso do Barcelona e da Espanha está relacionado diretamente à uma geração explêndida surgida nas categorias de base do Barcelona.
Contrata-se jogadores para dar experiência à "prata da casa". Esta é a política que, de tão certa, deu frutos nos mundiais de clubes e de seleções.
O São Paulo tem a melhor estrutura e espaço para seus jogadores "prata da casa". Há 7 anos está na Libertadores.
Coincidência?
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